André do Couto Godinho: homem preto, formado em Coimbra, missionário no Congo em fins do século XVIII

Autores

  • Lucilene Reginaldo Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2015.104833

Palavras-chave:

Homens livres de cor, século XVIII, Reino do Congo, Império português

Resumo

O fio condutor deste texto é a trajetória de um homem de cor livre nascido na vila de Mariana, no ano de 1720, tendo falecido no Reino do Congo, em data desconhecida, provavelmente no último decênio do século XVIII. Entre as Minas Gerais e o Reino do Congo, vários anos vividos em Coimbra e Lisboa demarcaram a trajetória de André do Couto Godinho. A narrativa, aparentemente excepcional, não se restringe entretanto a episódios da vida pessoal de Godinho, ao contrário, trata de coletivos mais amplos, constituindo-se, quiçá, em uma “janela privilegiada” para o mundo dos homens de cor livres em diferentes localidades do Império português, na segunda metade dos Setecentos. Assim, ao seguir os passos de André Godinho, focalizo contextos históricos que dão sentido e podem, ao mesmo tempo, ser reinterpretados à luz das possibilidades, escolhas e limitações que constituíram sua história pessoal.

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Publicado

2015-12-17

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

André do Couto Godinho: homem preto, formado em Coimbra, missionário no Congo em fins do século XVIII. Revista de História, [S. l.], n. 173, p. 141–174, 2015. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2015.104833. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/104833.. Acesso em: 29 mar. 2024.