Aspectos do nacionalismo econômico brasileiro (V) (conclusão)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.1959.107271Resumo
(Primeiras linhas do texto)
"Pode-se distinguir na política industrial do Brasil, a partir da última década do regime imperial até a queda da primeira República, em 1930, cinco fases: a dos últimos gabinetes do Império, quando se esboçou uma política de amparo à produção nacional, visando, em particular, o aproveitamento dos recursos naturais do país; as experiências de Rui Barbosa, ao proclamar-se a República; o período de 1891 a 1898, caracterizado pelas tentativas de oposição ao industrialismo implantado pela República, pela resistência dêsse industrialismo e finalmente, pela sua derrota com a política financeira do govêrno Campos Sales; a vitória, durante a primeira década do século vinte, da política fiscal do govêrno, em relação à tarifa aduaneira, fazendo-se, entretanto, concessões à indústria, con-cessões que se consubstanciaram em duas medidas principais — a cobrança em ouro dos direitos de importação e a manutenção do câmbio em taxas relativamente baixas; e, por fim, a partir de 1909, uma fase caracterizada pelas tentativas de se inaugurar um novo industrialismo cujos alicerces deveriam repousar na existência de indústrias básicas, particularmente a siderurgia. São êsses diferen-tes períodos que passaremos a analisar sucessivamente. (...)"
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