As frotas do cacau da Amazônia (1756-1777): subsídios para o estudo do fomento ultramarino português no século XVIII

Autores

  • Manuel Nunes Dias

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.1962.121624

Palavras-chave:

cacau, Amazônia, século XVIII

Resumo

No comêço da segunda metade do século XVIII, início da administração de Francisco Xavier de Mendonça Furtado, governador e capitão-general do Estado do Grão-Pará e Maranhão, a Amazônia — cêrca de dois terços da área total do Brasil —ainda enfrentava o problema de ligação com o mundo europeu. A obra de revelação econômica do enorme espaço tropical não poderia ser executada a contento com uma estrutura •orgânica inadequada, deficiência de mão-de-obra, falta de equi-pamentos e de recursos de capitais. O extremo-norte da colô-nia desgastava-se e enfraquecia à medida que a luta pela par--filha política e econômica do Altântico brasileiro punha os Bra-ganças em permanente desassossêgo. A Amazônia era terra semi-morta. Dir-se-ia que o rico patrimônio ultramarino da Co-z ôa estava prêso a um resignada predisposição para a ruína . 

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Publicado

1962-06-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

DIAS, Manuel Nunes. As frotas do cacau da Amazônia (1756-1777): subsídios para o estudo do fomento ultramarino português no século XVIII. Revista de História, São Paulo, v. 24, n. 50, p. 363–377, 1962. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.1962.121624. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/121624.. Acesso em: 19 abr. 2024.