Depois da batalha de Pungo Andongo (1671): o destino atlântico dos príncipes do Ndongo

Autores

  • Silvia Hunold Lara Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2016.121827

Palavras-chave:

Reino do Ndongo, tráfico de escravos, africanos em Portugal

Resumo

Em dezembro de 1671, depois de um cerco de vários meses, as tropas comandadas por Luís Lopes de Sequeira conseguiram tomar a capital do Reino do Ndongo. O rei foi morto e houve muitos prisioneiros, entre eles parentes do soberano, que foram deportados para o Brasil e depois para Portugal. O artigo procura reconstituir o périplo dos príncipes do Ndongo no exílio, discutindo seus significados tendo em vista o contexto do avanço colonial pelos sertões de Angola, os dilemas das autoridades na América portuguesa e as políticas metropolitanas em relação aos africanos em Portugal. Cruzando processos que se desenvolveram em Angola, no Brasil e em Portugal, procura-se compreender os motivos pelos quais os herdeiros do Reino do Ndongo não foram escravizados, como a maioria dos prisioneiros feitos naquela batalha.

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Biografia do Autor

  • Silvia Hunold Lara, Universidade Estadual de Campinas

    Bacharel em História e doutora em História Social pela Universidade de São Paulo. Professora titular e colaboradora do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

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Publicado

2016-12-20

Como Citar

LARA, Silvia Hunold. Depois da batalha de Pungo Andongo (1671): o destino atlântico dos príncipes do Ndongo. Revista de História, São Paulo, n. 175, p. 205–225, 2016. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2016.121827. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/121827.. Acesso em: 24 abr. 2024.