Amazônia brasileira, celeiro do mundo: ciência, agricultura e ecologia no Instituto Agronômico do Norte nos anos 1940 e 1950

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.145623

Palavras-chave:

Amazônia, ecologia, Instituto Agronômico do Norte, Harald Sioli, agronomia

Resumo

O artigo analisa as pesquisas científicas realizadas no Instituto Agronômico do Norte (IAN), instituição criada pela política desenvolvimentista do governo brasileiro para a utilização agrícola da Amazônia nas décadas de 1940 e 1950. Discutimos especialmente as pesquisas relacionadas à chamada “teoria do ecossistema florestal”, desenvolvida pelo limnologista alemão Harald Sioli na instituição. A teoria orientou a agenda de pesquisa do IAN naquelas décadas: policultura, construção de canais de colmatagem no rio Amazonas, aproveitamento de áreas de várzea para a produção de alimentos, e o desenvolvimento da bubalinocultura nas terras firmes da região. O IAN projetava a Amazônia como celeiro do mundo e solução para a fome planetária. O principal instrumento dessa transformação seria o conhecimento de sua ecologia.

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Biografia do Autor

  • André Felipe Cândido da Silva, Fundação Oswaldo Cruz

    Graduação em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) (2008) e em Ciências Biológicas - Microbiologia e Imunologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (2003). Mestrado e doutorado em História das Ciências e da Saúde pela Casa de Oswaldo Cruz/ FIOCRUZ. Fez estágio de pós-doutorado no Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Pesquisador da Casa de Oswaldo Cruz - FIOCRUZ e editor científico de História, Ciências, Saúde - Manguinhos.Tem experiência na área de História, com ênfase em história das ciências e história da medicina e da saúde pública, atuando principalmente nos seguintes temas: trajetórias de personagens e instituições científicas, história da medicina, das doenças e da saúde pública, relações científicas transnacionais, relações Brasil-Alemanha, história da medicina tropical e da pesquisa agrícola.

  • Dominichi Miranda de Sá, Fundação Oswaldo Cruz FIOCRUZ-RJ

    Graduação em História pela UERJ (1995), com mestrado (1999) e doutorado (2003) em História Social pela UFRJ, período de bolsa-sanduíche na École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris (2001-2002) e pós-doutorado (2008) pela Casa de Oswaldo Cruz (COC)/Fiocruz. Professora do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS), e pesquisadora do Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde (DEPES) da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz. Integra a equipe da Coordenação das Ações de Prospecção da Presidência da Fiocruz e é membro da diretoria da Sociedade Brasileira de História da Ciência (SBHC) nos biênios 2012-2014 (secretária geral), 2014-2016 (vice-presidente), 2016-2018 (Conselho Deliberativo); da Câmara Técnica de Pesquisa da Casa de Oswaldo Cruz e da Câmara Técnica de Saúde e Ambiente da Fiocruz. Tem como áreas de ensino a teoria da história, história intelectual, história ambiental e história das ciências. Seus objetos de pesquisa são: viagens científicas e conhecimento do território no Brasil no século XX; história da conservação e da preservação da natureza no século XX; história da ecologia; impactos sanitários e ambientais de projetos de desenvolvimento.

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Publicado

2019-10-18

Edição

Seção

Dossiê: Amazônia Global: Espaços de Circulação e Representação da Fronteira

Como Citar

Amazônia brasileira, celeiro do mundo: ciência, agricultura e ecologia no Instituto Agronômico do Norte nos anos 1940 e 1950. Revista de História, [S. l.], n. 178, p. 1–26, 2019. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.145623. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/145623.. Acesso em: 19 mar. 2024.