A imigração Espanhola para o Brasil e a formação da força-de-trabalho na economia cafeeira: 1880-1930

Autores

  • José de Souza Martins Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i121p5-26

Palavras-chave:

camponeses, assalariados, imigração subvencionada, formação do mercado de trabalho livre

Resumo

Dentro de um prisma comparativo, o artigo analisa especificidades da imigração espanhola com relação à italiana, que veio em parte substituir depois de 1902. Em sua maioria composta por camponeses, os ehoes tambem foram arregimentados como mão de obra para as fazendas de café da Alta Mogiana e Paulista, chegando ao Brasil após 1905. Enquanto mão de obra pouco qualificada, encontraram menos oportunidades de ascençâo social do que os italianos. Também sofreram o impacto da transição do trabalho escravo, porém encontraram as condições do colonato já transformadas, com pagamentos em espécie. Poucos entretanto chegaram a possuir pequenas propriedades agrícolas. Foram em geral assimilados, deixando relativamente poucos traços de identidade cultural e comunitária.

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Publicado

1989-12-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

MARTINS, José de Souza. A imigração Espanhola para o Brasil e a formação da força-de-trabalho na economia cafeeira: 1880-1930 . Revista de História, São Paulo, n. 121, p. 5–26, 1989. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i121p5-26. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/18605.. Acesso em: 25 abr. 2024.