Le Bresil dans l'imaginaire français (XVIè-XVIIè s.)

Autores

  • Jacques Lafaye Université de Paris

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i127-128p115-129

Palavras-chave:

imaginário, Tupinambás, bom-selvagem, França Antártica, Igreja Católica

Resumo

O autor se propõe a mostrar, com a ajuda de exemplos empregados, a vida econômica, social e religiosa, que o Brasil ocupa no imaginário dos franceses, durante essa época, um lugar que ultrapassa largamente a imagem convencional de um exorismo tropical. As empresas navais dos normandos, as suas empresas missionárias e bretões dentro da obediência da Igreja Católica, as tentativas dos huguenotes perseguidos a procurarem um refúgio providencial,a implementação do primeiro comércio transatlântico e seus efeitos econômicos sobre a França, são todos os aspectos de ações inspiradas pelo"sonho brasileiro''. No campo da criação artística e da especulação intelectual, a primeira imagem de uma humanidade nova e diferente foi para os franceses aquela do índio Tupinambá, presente mesmo na França para serem atores de espetáculos públicos. E além disso foram os primeiros cristãos batizados na corte real, os primeiros "selvagens" na visão popular e os primeiros interlocutores americanos de um Micbel de Montaigne. Os Índios brasileiros, do reino de Henrique II ao do Rei Sol, foram na França os únicos representantes do Novo Mundo; foram o mesmo que a flora e a fauna do Brasil.

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Publicado

1993-07-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

LAFAYE, Jacques. Le Bresil dans l’imaginaire français (XVIè-XVIIè s.) . Revista de História, São Paulo, n. 127-128, p. 115–129, 1993. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i127-128p115-129. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/18693.. Acesso em: 26 abr. 2024.