A política Joanina para a ocupação dos sertões: Guarapuava, 1808-1821

Autores

  • Rosângela Ferreira Leite Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i159p167-187

Palavras-chave:

populações indígenas, São Paulo, Paraná, Guarapuava, colonização

Resumo

A colonização dos sertões de Guarapuava foi lenta e marcada pelo avanço mercantil da pecuária, produção ervateira e pelo desmantelamento da organização indígena original. O desenvolvimento das atividades de criação e comércio de animais articulado à produção de erva-mate criou rotas de mão dupla, que abasteciam o centro sul do Brasil e expandiam-se rumo às Repúblicas do Prata. Na condição de ponta de lança para novas ocupações e de espaço articulado aos mercados internos e com países vizinhos, Guarapuava tornou-se lugar de intensos conflitos entre adventícios e indígenas, e de alocação de remanescentes dos aldeamentos, de migrantes e imigrantes europeus. O objetivo deste trabalho é mostrar como e porque se deu esta ocupação nesta última fronteira, no período entre 1808 e 1821.

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Publicado

2008-12-30

Edição

Seção

Dossiê: Artigos

Como Citar

LEITE, Rosângela Ferreira. A política Joanina para a ocupação dos sertões: Guarapuava, 1808-1821 . Revista de História, São Paulo, n. 159, p. 167–187, 2008. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i159p167-187. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/19092.. Acesso em: 25 abr. 2024.