Ranke e Niebuhr : a apoteose tucidideana

Autores

  • Francisco Murari Pires Departamento de História, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i166p71-108

Palavras-chave:

Tucídides, Leopold von Ranke, Barthold Georg Niebuhr, heroico, gênio, historiografia

Resumo

Por Niebuhr mais Ranke, Wihelm Roscher e Eduard Meyer, compondo o quarteto de historiadores do século XIX que Santo Mazarino qualificou de "os Alemães Tucidideanos", a fama de Tucidides, então "idealizado como historiador perfeito", alcançou uma espécie de apoteose, estimando-se sua história como obra extraordinária, singularmente excelsa, inigualável. Por declarações de júbilo entusiasmado quer de Niebuhr quer de Ranke, revive e renova-se por inícios do século XIX a glorificação fulgurante de Tucídides. Então, os modernos, tendo por missão fundar a ciência da história, o elegeram por modelo supremo, projetando de sua figura uma espécie de apoteose. Para Ranke, Tucídides, assim como Homero para epopeia e Platão para a filosofia, bem pode ser considerado o gênio da história, a qual, graças a ele, alcançou a perfeição.

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Publicado

2012-06-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

PIRES, Francisco Murari. Ranke e Niebuhr : a apoteose tucidideana. Revista de História, São Paulo, n. 166, p. 71–108, 2012. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i166p71-108. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/48487.. Acesso em: 19 abr. 2024.