Prometeu e Pandora entre o espelho e a máscara ou Fantasia, ordem e mistério no moinho do sentido (Notas sobre Mito e Ideologia)

Autores

  • Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i118p97-156

Resumo

(primeiro parágrafo do texto) 

 PROMETEU (= "pensamento previdente"). Foi um gigante cuja força era temida por Zeus. Profeta, inventor, ele criou o primeiro homem com um bloco de argila misturado com água; e foi tal a sua habilidade que Atena, maravilhada, arrebatou-o para os céus, a fim de que ali escolhesse o que julgasse necessário à perfeição de sua obra. Lá chegando, Prometeu aproximou-se do Sol, roubou uma cen-telha, que era privilégio dos imortais, e ocultou-a na haste de uma férula. De retorno à terra, ofereceu o fogo celeste ao homens que, em sua ausência, haviam-se multiplicado. Irritado com seus crimes, Zeus decidiu vingar-se dos mortais e de Prometeu. Assim, ordenou a Hefestos que conduzisse Prometeu ao alto do monte Cáucaso e aí o acorrentasse a um rochedo, onde, cada dia, durante séculos, uma águia vinha roer-lhe o fígado, que renascia sem cessar. Mas, após 30 anos de atrozes sofrimentos, ele foi libertado por Héracles, que matara a ave de rapina. Todavia, Zeus lhe impôs a obrigação de levar sempre no dedo um anel de ferro ligado a um fragmento de rocha. Posteriormente, Prometeu adquiriu a imortali-dade, cedida pelo centauro Quiron

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Publicado

1985-07-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

MENEZES, Eduardo Diatahy Bezerra de. Prometeu e Pandora entre o espelho e a máscara ou Fantasia, ordem e mistério no moinho do sentido (Notas sobre Mito e Ideologia). Revista de História, São Paulo, n. 118, p. 97–156, 1985. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i118p97-156. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/61330.. Acesso em: 25 abr. 2024.