Albion's fatal tree . Crime and society in eighteenth-century England
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i115p191-195Palavras-chave:
Século XVIII, Inglaterra, História SocialResumo
Hay, Douglas (org.) . Albion's fatal tree . Crime and society in eighteenth-century England . New York, Pantheon Books, 1975, 353 p ., il. , mapas.
(primeiro parágrafo do texto)
A obra coletiva Albion's Fatal Tree. Crime and Society in Eighteenth-Century England, tem como preocupação fundamental a história social da Inglaterra no séc. XVIII, localizando as interrelações entre Lei, ideologia e realidade social, mais a definição de crime na época; estudam os Autores a própria criminalidade, as ofensas à propriedade, os criminosos e os mitos populares sobre eles. Se por um lado parece existir uma multiplicação do "crime" (as estatísticas não são claras a respeito), por outro lado a questão não parece ser o aumento da incidência do "crime", e sim a sua constante redefinição por parte de uma oligarquia consciente de suas propriedades. Quando pressente no recrudescimento dos atentados, multiplicam também os estatutos, passando a punir até com a pena de morte atividades até então consideradas veniais ou inocentes, como o roubo de lenha, a caça em propriedade alheia, ou cartas anônimas de tom ameaçador. A oligarquia dominante, cujo valor supremo é a propriedade, encontra seu embasamento visível e material sobretudo na ideologia e na prática da Lei. A "Tyburn Tree", como bem compreendeu William Blake, encontrava-se no centro desta ideologia, e seus rituais estavam também no cerne da cultura popular (pag. 13) .
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