História Contemporânea da cultura. Os Anos 50: linhas de produção cultural

Autores

  • Carlos Guilherme Mota Departamento de História - FFLCH/USP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i111p155-175

Palavras-chave:

Brasil 1950, produção cultural, desenvolvimentismo, ISEB

Resumo

(primeiro parágrafo do artigo) 

No Brasil, o desenvolvimento "progressista" da economia liberal, o desenvolvimento planejado começava a se anunciar nos horizontes da intelectualidade mais aberta às novas tendências do final da Segunda Guerra. A reconstrução material da Europa, a articulação da economia japonesa, os planos quinqüenais na União Soviética, as marcas do New Deal indicavam nesta área "periférica" — para utilizar expressão cara aos nacionalistas — a direção a seguir, rumo ao desenvolvimento planejado. E largos setores de intelectualidade não estiveram alheios ao problema; antes, pelo contrário, passaram a empenhar-se na fabricação de modelos de desenvolvimento nacional, num processo que terá sua plena florescência na década seguinte. Como tendência geral, o pensamento radical se empenhará, diluindo-se com isso, nas linhas de reforço ao reformismo desenvolvimentista. Estará refugiado, nos anos seguintes, em núcleos como o ISEB, a "Sorbonne", ou a Sudene (1959). Representará um pensamento pro-gressista, sim. Mas não revolucionário. 

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Publicado

1977-09-14

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

História Contemporânea da cultura. Os Anos 50: linhas de produção cultural. Revista de História, [S. l.], n. 111, p. 155–175, 1977. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i111p155-175. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/75647.. Acesso em: 29 mar. 2024.