A “civilização dos índios” no século XVIII: da legislação pombalina ao “Plano” de Domingos Barreto

Autores

  • Fabricio Lyrio Santos Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i170p233-260

Palavras-chave:

Civilidade, civilização, povos indígenas.

Resumo

Este artigo analisa o surgimento da ideia de “civilização dos índios” no contexto da política colonial lusitana para os povos indígenas do Brasil, na segunda metade do século XVIII, com ênfase na legislação pombalina, e o “Plano sobre a civilização dos índios do Brasil”, de Domingos Barreto. A documentação analisada sugere que o ideal de “civilização dos índios” difundido a partir da década de 1750 contrapunha-se ao sistema de catequese seguido pelos jesuítas e outros religiosos desde o século XVI, visando diminuir o papel da Igreja e das ordens religiosas na sociedade colonial e promover a equiparação dos índios aos demais vassalos do reino.

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Publicado

2014-06-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SANTOS, Fabricio Lyrio. A “civilização dos índios” no século XVIII: da legislação pombalina ao “Plano” de Domingos Barreto. Revista de História, São Paulo, n. 170, p. 233–260, 2014. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i170p233-260. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/82573.. Acesso em: 19 abr. 2024.