O lugar da história em tempos de crise

Autores

  • Jorge Grespan Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; Depto. de História

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i151p9-27

Palavras-chave:

Crise, Modernidade, Hermenêutica, Narrativa, Explicação, Crítica

Resumo

A crise dos modelos historiográficos das décadas de 70 e 80, em que a fragmentação dos objetos correspondia à do sujeito, levou a um recente retorno a este último, pela via da hermenêutica de Gadamer e Ricoeur. O presente texto procura discutir também esta alternativa, considerando que os processos sociais da modernidade se autonomizam dos seus agentes e constituem como que um "sujeito automático" a subjugar os sujeitos conscientes e envolvê-los em suas estruturas. O sujeito relativamente consciente e livre só pontua através da crise em que entram aqueles processos sociais, como verificamos na atualidade. A crise representa, assim, o ressurgimento da história enquanto oportunidade decisiva para reordenar, mediante a crítica, a trama da identidade e da diferença, constitutiva tanto da existência social quanto da consciência historiadora.

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Publicado

2004-12-30

Como Citar

GRESPAN, Jorge. O lugar da história em tempos de crise . Revista de História, São Paulo, n. 151, p. 9–27, 2004. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i151p9-27. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/18984.. Acesso em: 23 abr. 2024.