A elite baiana face os movimentos sociais, Bahia 1824-1840

Autores

  • João José Reis Curso de pós-graduação da Universidade de Mînnesota (USA).

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.1976.105679

Palavras-chave:

Bahia, Século XIX, movimentos sociais

Resumo

O processo de desligamento do Brasil em relação à metrópole portuguesa tem sido estudado, sobretudo, da perspectiva que vê na elite nativa o único grupo social que contribuiu para a dinâmica desse processo. Porem, se é essa elite  quem vai, finalmente, dirigir O afastamento político entre o Brasil e Portugal, as contradições metrópole-colônia, que se intensificaram em fins do século dezoito e início do dezanove, esconderam sob sua carapaça ideologias e estratégias políticas divergentes. Estas, muitas vezes foram, por sua vez, de encontro  com os interesses dos grandes proprietários e comerciantes que constituíam a elite colonial nativa. Frequentemente, nos movimentos nordestinos que antecederam a independência de 1822-1823, tendências mais radicais — que entre outras coisas incluíam em seus programas a eliminação do trabalho escravo — coexistiram lacla a lado com tendências conservadoras, estas sempre se firmando ante as primeiras.

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Publicado

1976-12-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A elite baiana face os movimentos sociais, Bahia 1824-1840. Revista de História, [S. l.], v. 54, n. 108, p. 341–384, 1976. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.1976.105679. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/105679.. Acesso em: 29 mar. 2024.