A configuração de um deslocamento: a prática da escrita de cartas em Capistrano de Abreu

Autores

  • Fernando José Amed Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i151p53-71

Palavras-chave:

Historiografia brasileira, Correspondência, Sociabilidade Intelectual

Resumo

João Capistrano de Abreu (1853 - 1927), vem sendo costumeiramente apontado pela historiografia, como um historiador que não justificou o vulto de seu conhecimento, em uma obra escrita de tamanho e peso. O aprofundamento na correspondência do intelectual, no entanto, sinaliza que Capistrano de Abreu não se ajustou às práticas de pesquisa e divulgação de conhecimento, oferecidas na virada do século XIX para o XX, em nosso país. Nesse sentido, pelo uso que o historiador fazia da correspondência - comparável em volume, com a obra publicada em vida por Capistrano -, acreditamos que o intelectual tenha se sentido mais à vontade para declinar o seu amplo conhecimento, de uma forma privada.

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Publicado

2004-12-30

Como Citar

A configuração de um deslocamento: a prática da escrita de cartas em Capistrano de Abreu . Revista de História, [S. l.], n. 151, p. 53–71, 2004. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i151p53-71. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/18986.. Acesso em: 29 mar. 2024.