O mito da interdisciplinaridade e outros mitos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.1977.76258Palavras-chave:
Brasil, industrialização, interdisciplinaridadeResumo
(primeiro parágrafo do artigo)
Pensar a industrialização brasileira como um momento do específico processo de desenvolvimento do capitalismo nas formações sociais que ocupam posição subordinada na economia mundial tem sido o traço que atualmente define e diferencia os trabalhos de alguns economistas. Preocupados com a particular forma de inserção do Brasil no sistema capitalista, eles buscam compreender como a dinâmica do movimento mais amplo do capital penetra as sociedades periféricas. Preocupa-os também apreender essa dinâmica como movimento global que atravessa as várias formações sociais determinando-lhes, tanto as relações técnicas e sociais de produção, bem como as relações de dominação política e ideológica. Esses pesquisadores têm procurado se afastar da concepção corrente que explica a industrialização como uma das fases do desenvolvimento econômico em geral, entendida a crescente produtividade como resultado do progresso técnico em si. Afastam-se ainda, da vertente de análise que confere ao mercado o estatuto de elemento explicativo do desenvolvimento de relações de produção capitalistas.
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