Ouvir é escutar ?

Autores

  • Cristina Moura Emboaba da Costa Julião Camargo Universidade do Estado de Santa Catarina.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-7117.rt.2015.107707

Palavras-chave:

indústria da cultura, percepção, gosto musical, hábitos de audição

Resumo

No mundo tecnológico e informatizado do século XXI, narcísico e hedonista (LIPOVETISKY, 2005), a estandardização para o consumo de massa (ADORNO, 1941) ocasionou um adestramento na percepção, além de alterar os parâmetros, os atributos de expressão e os princípios da poética musical que compõem as dimensões estruturais da música, ao promover um estado quase permanente de distração e de entretenimento, divergente da escuta concentrada que permite articular, interpretar, compreender e construir um pensamento a partir do que se ouve. Essa nova percepção teve impacto expressivo nos hábitos de audição, na área da educação e formação musical. Como então atuar no contexto educacional do ensino regular e do ensino de música numa sociedade imersa no adestramento sensorial para o consumo? Neste artigo procuramos discutir e apontar alternativas que retomem a concentração e o esforço consciente da percepção - análise, interpretação e compreensão para um pensar crítico.

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Publicado

2015-11-24

Edição

Seção

Artigo