Pneumomediastino espontâneo (síndrome de Hamman) relato de dois casos

Autores

  • Amanda Bishop Perseguim Pontifica Universidade de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
  • Douglas Alexandre Rizzanti Pereira Pontifica Universidade de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
  • Luciano Bertipaglia Fiori Pontifica Universidade de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
  • Marcelo Manzano Said Pontifica Universidade de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
  • Marcus Vinícius Roncada Peres Pontifica Universidade de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
  • José Luis Braga de Aquino Pontifica Universidade de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v95i3p138-141

Palavras-chave:

Enfisema mediastínico, Enfisema subcutâneo, Fibrose pulmonar.

Resumo

Objetivo: Descrever dois casos de pneumomediastino espontâneo na mesma unidade de serviço, em pacientes jovens de sexo diferentes e que apresentaram boa evolução com tratamento conservador. Métodos: O primeiro caso é de um paciente do sexo masculino, 18 anos, com queixa de cervicalgia à direita e disfonia há 2 dias. Negou traumatismos ou ingesta de corpos estranhos, esforços físicos intensos, acessos de tosse e vômitos ou uso de drogas. TC de tórax e pescoço revelou presença de enfisema subcutâneo cervical anterior bilateral, presença de pneumomediastino e ausência de pneumotórax. O segundo caso a ser analisado trata-se de uma paciente do sexo feminino, 16 anos, com queixa de dispneia súbita e mudança do padrão de voz (nasalada). Identificou-se crepitação fina à palpação cervical sugestiva de enfisema subcutâneo. Negou qualquer causa provável de pneumomedisatino secundário. TC de tórax e pescoço revelou pneumomediastino acentuado com extensão para os espaços cervicais profundos. Resultado: Ambos os casos partilham de sinais e sintomas previamente descritos na literatura e tiveram seus diagnósticos obtidos por meio de tomografia computadorizada de tórax. O tratamento sintomático associado a repouso foi eficaz em ambas situações. Conclusões: Pneumomediastino espontâneo pode ser subdiagnosticado devido aos seus sinais e sintomas inespecíficos, contribuindo para seu caráter raro. É importante estabelecer-se os diagnósticos diferenciais e eventos a que os pacientes estiveram expostos. Uma anamnese detalhada acompanhada de aparatos radiológicos permitem o diagnóstico preciso e tratamento correto.

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Biografia do Autor

  • Amanda Bishop Perseguim, Pontifica Universidade de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
    Acadêmica do 5o ano da FCM da PUC-Campinas, autora responsável por apresentações e publicação. E-mail: amandaperseguim@hotmail.com.
  • Douglas Alexandre Rizzanti Pereira, Pontifica Universidade de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
    Cirurgião de Cabeça e Pescoço assistente da PUC-Campinas.
  • Luciano Bertipaglia Fiori, Pontifica Universidade de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
    Residente do 2o ano de Cirurgia Geral da PUC-Campinas.
  • Marcelo Manzano Said, Pontifica Universidade de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
    Médico assistente do Serviço de Cirurgia Torácica da PUC-Campinas.
  • Marcus Vinícius Roncada Peres, Pontifica Universidade de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
    Médico assistente do serviço de cirurgia geral da PUC-Campinas.
  • José Luis Braga de Aquino, Pontifica Universidade de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
    Médico assistente e Chefe do Serviço de Cirurgia Torácica e Assistente do Serviço de Cirurgia de Cabeça Pescoço da PUC-Campinas.

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Publicado

2016-12-15

Edição

Seção

Relato de Caso

Como Citar

Perseguim, A. B., Pereira, D. A. R., Fiori, L. B., Said, M. M., Peres, M. V. R., & Aquino, J. L. B. de. (2016). Pneumomediastino espontâneo (síndrome de Hamman) relato de dois casos. Revista De Medicina, 95(3), 138-141. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v95i3p138-141