Valores intermediários de BNP são capazes de predizer eventos em pacientes com síndrome coronária aguda?

Autores

  • Alexandre de Matos Soeiro Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
  • Eduardo A. de Castro Roque Hospital Metropolitano, Unidade Coronariana
  • Priscila Galvão Póvoa Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
  • Aline Siqueira Bossa Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
  • Cindel Nogueira Zullino Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
  • Maria Carolina Feres de Almeida Soeiro Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
  • Tatiana de Carvalho Andreucci Torres Leal Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
  • Yuri Justi Jardim Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
  • Mariana Marques Sinigaglia Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
  • Alex França da Silva Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
  • Bruna Muntaneli Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
  • Carlos V. Serrano Junior Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
  • Múcio Tavares de Oliveira Junior Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v95i2p53-59

Palavras-chave:

Peptídeo natriurético cerebral, Prognóstico, Síndrome coronariana aguda.

Resumo

Introdução: Diversos estudos na literatura têm relacionado valores elevados de peptídeo natriurético cerebral (BNP) com pior prognóstico em pacientes com síndrome coronária aguda (SCA). No entanto, valores entre 100 pg/mL e 400 pg/mL são considerados limítrofes e ainda questionados em relação à diagnóstico e ocorrência de eventos. Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo observacional com objetivo de avaliar se o valor intermediário de BNP na admissão hospitalar é capaz de predizer prognóstico intrahospitalar. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo I: BNP < 100 pg/mL; grupo II: 100 < BNP < 400 pg/mL. Foram incluídos 405 pacientes (235 no grupo I e 170 no grupo II) com SCA. Obtiveram-se dados referentes à comorbidades e medicações utilizadas. Análise estatística: O desfecho primário foi mortalidade por todas as causas. O desfecho secundário foi eventos combinados (choque cardiogênico, reinfarto, morte, acidente vascular cerebral e sangramento). A comparação entre grupos foi realizada através de Q-quadrado e ANOVA. A análise multivariada foi realizada por regressão logística, sendo considerado significativo p < 0,05. Resultados: Na comparação entre os grupos I e II, observaram-se diferenças em relação à prevalência de diabetes mellitus e angioplastia coronária prévia. Na análise multivariada, observaram-se diferenças significativas entre os grupos I e II em relação à ocorrência de choque cardiogênico (2,55% x 10,59%, OR = 4,09, p = 0,01), respectivamente. Conclusão: Valores intermediários de BNP não foram capazes de predizer mortalidade em pacientes com SCA. No entanto, observou-se uma maior incidência de choque cardiogênico.

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Biografia do Autor

  • Alexandre de Matos Soeiro, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
    Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Unidade de Emergência.
  • Eduardo A. de Castro Roque, Hospital Metropolitano, Unidade Coronariana
    Hospital Metropolitano, Unidade Coronariana – Serra, ES – Brasil.
  • Priscila Galvão Póvoa, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
    Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Unidade de Emergência.
  • Aline Siqueira Bossa, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
    Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Unidade de Emergência.
  • Cindel Nogueira Zullino, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
    Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Unidade de Emergência.
  • Maria Carolina Feres de Almeida Soeiro, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
    Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Unidade de Emergência.
  • Tatiana de Carvalho Andreucci Torres Leal, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
    Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Unidade de Emergência.
  • Yuri Justi Jardim, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
    Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Unidade de Emergência.
  • Mariana Marques Sinigaglia, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
    Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Unidade de Emergência.
  • Alex França da Silva, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
    Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Unidade de Emergência.
  • Bruna Muntaneli, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
    Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Unidade de Emergência.
  • Carlos V. Serrano Junior, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
    Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Unidade de Emergência.
  • Múcio Tavares de Oliveira Junior, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Coração, Unidade Clínica de Emergência
    Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Unidade de Emergência.

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Publicado

2016-12-06

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Soeiro, A. de M., Roque, E. A. de C., Póvoa, P. G., Bossa, A. S., Zullino, C. N., Soeiro, M. C. F. de A., Leal, T. de C. A. T., Jardim, Y. J., Sinigaglia, M. M., Silva, A. F. da, Muntaneli, B., Serrano Junior, C. V., & Oliveira Junior, M. T. de. (2016). Valores intermediários de BNP são capazes de predizer eventos em pacientes com síndrome coronária aguda?. Revista De Medicina, 95(2), 53-59. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v95i2p53-59