Avaliação da incidência da SOP por clínica e ultrassonografia, em residentes na cidade de Paracatu - MG
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v97i4p402-406Palavras-chave:
Volume ovariano, Volume uterino., Síndrome do ovário policístico, Ovário/crescimento e desenvolvimento, Útero/crescimento e desenvolvimento, Tamanho do órgão, Brasil/epidemiologiaResumo
A síndrome do ovário policístico é um distúrbio endócrino, causado pela presença de microcistos produtores de hormônio nos ovários, que afeta de 4 a 13% das mulheres em idade reprodutiva. O hiperandrogenismo e a anovulação crônica estão presentes em praticamente todas as pacientes, sendo fatores essenciais para o fechamento do diagnóstico da SOP. A causa específica da síndrome é desconhecida, porém sabe-se que possui relação direta com a síndrome metabólica. O tratamento da SOP, envolve fármacos sensibilizadores de insulina, reguladores de hormônios femininos, e principalmente mudança de hábitos de vida. Assim, o presente trabalho objetivou avaliar a incidência de SOP por meio de clínica e ultrassonografia. Foi utilizado o método de coorte, onde os dados sobre a incidência da síndrome do ovário policístico foram levantados, em demanda examinada na cidade de Paracatu - MG, nos anos de 2009 ao primeiro semestre de 2016. Os casos de alterações em volumes uterinos e ovarianos foram maiores em adolescentes. A SOP, foi encontrada principalmente na faixa etária de 20 a 29 anos, o tipo de exame mais realizado nas pacientes foi o transvaginal. Identificou-se que as formações císticas mais comuns foram ovários com pequenos folículos esparsos na periferia e apenas 30 pacientes dentre as analisadas tiveram comorbidades associadas. Verificou-se que a SOP é mais presente na vida das adolescentes, porém o diagnóstico, na maioria, é tardio, o que favorece o não tratamento e pior qualidade de vidas às portadoras.