Avaliação das posições e situações anatômicas do apêndice em pacientes pediátricos com apendicite aguda

Autores

  • Arthur Almeida Aguiar Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira – IMIP e Tutor de Anatomia da Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS.
  • Maria Gabriela Dourado de Melo Gusmão Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), Recife, Brasil.
  • Amanda Leão Lins e Mello Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), Recife, Brasil.
  • Bruna Almeida Andrade Velloso Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS)
  • Carolina Vanderley Menezes D’Almeida Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS)
  • Raquel Nogueira Cordeiro Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), Recife, Brasil.
  • Diego Laurentino Lima Hospital dos Servidores do Estado de Pernambuco (HSE), Recife, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v98i1p1-7

Palavras-chave:

Apendicite, Pediatria, Apêndice, Variação anatômica

Resumo

OBJETIVO: Avaliar as diferentes posições e situações anatômicas do apêndice em pacientes pediátricos com apendicite aguda. MÉTODO: Estudo observacional do tipo corte transversal, realizado em Agosto de 2015 a Julho de 2016, na Emergência Pediátrica do Hospital da Restauração, na cidade do Recife. A amostra foi composta por 56 pacientes na faixa etária de 7 a 13 anos diagnosticados com apendicite aguda. Os dados clínico-epidemiológicos dos participantes foram obtidos antes do procedimento cirúrgico. Durante a cirurgia, foram coletadas as características anatômicas do apêndice (posição, situação, comprimento e fase da apendicite). RESULTADOS: As posições encontradas foram pélvica (37,5%), retrocecal (28,6%), pré-ileal (10,7%), pós-ileal (8,9%), subcecal (8,9%) e paracecal (5.4%). Quanto à situação, a mais vista foi descendente (46,4%), seguida por ascendente (28,6%), interna (19,6%) e externa (5,4%). As principais manifestações clínicas observadas foram dor em fossa ilíaca direita, vômitos e náuseas, independentemente da posição. Verificou-se que a fase inflamatória da apendicite foi a mais frequente em todas as posições, exceto na subcecal com 60% dos apêndices na fase perfurada. No entanto, não houve associação estatisticamente significante entre a posição subcecal e a fase da apendicite complicada (p=0,367). CONCLUSÃO: A posição pélvica e a situação descendente foram as mais frequentes na população de estudo. Não houve associação estatisticamente significante da posição do apêndice com a fase da apendicite e nem com o quadro clínico.

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Biografia do Autor

  • Arthur Almeida Aguiar, Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira – IMIP e Tutor de Anatomia da Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS.

    Médico cirurgião-pediátrico do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira – IMIP e Tutor de Anatomia da Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS.

     

  • Bruna Almeida Andrade Velloso, Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS)

    Acadêmica de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS)

  • Carolina Vanderley Menezes D’Almeida, Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS)

    Acadêmica de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS)

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Publicado

2019-04-22

Edição

Seção

Artigos/Articles

Como Citar

Aguiar, A. A., Gusmão, M. G. D. de M., Mello, A. L. L. e, Velloso, B. A. A., D’Almeida, C. V. M., Cordeiro, R. N., & Lima, D. L. (2019). Avaliação das posições e situações anatômicas do apêndice em pacientes pediátricos com apendicite aguda. Revista De Medicina, 98(1), 1-7. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v98i1p1-7