Perfil epidemiológico da tuberculose óssea no Brasil, 2001-2017

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v98i5p315-323

Palavras-chave:

Tuberculose, Tuberculose osteoarticular, Epidemiologia, Tuberculose da coluna vertebral, Brasil

Resumo

Objetivo: Delinear o perfil epidemiológico da tuberculose óssea (TBO) no Brasil no período de 2001 a 2017. Métodos: Estudo epidemiológico retrospectivo com abordagem descritiva e quantitativa. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponível para consulta no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Houve redução do número de casos de tuberculose se comparados os números absolutos de 2001 e 2017, e que o acometimento ósseo permanece prevalente, sendo a quinta causa de acometimento sabidamente extrapulmonar no Brasil. Constatou-se que na maioria dos casos, os indivíduos são do sexo masculino, com idade entre 20 a 59 anos, que residem em áreas urbanas, no Sudeste do país. Conclusão: A TBO continua sendo um importante foco de envolvimento extrapulmonar no Brasil, principalmente nos grupos economicamente ativos onde é mais prevalente.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Ricardo Vieira Teles Filho, Universidade Federal de Goiás (UFG)

    Acadêmico de Medicina. Universidade Federal de Goiás (UFG), Departamento de Ortopedia e Traumatologia DOT/FM/UFG – Goiânia, Goiás, GO, Brasil

     

  • Guilherme de Matos Abe, Universidade Federal de Goiás (UFG)

    Acadêmico de Medicina - UFG. Universidade Federal de Goiás (UFG) – Goiânia, Goiás, GO, Brasil.

     

  • Lucas Henrique Souza de Azevêdo, Universidade Federal de Goiás (UFG)

    Acadêmico de Medicina. Universidade Federal de Goiás (UFG) – Goiânia, Goiás, GO, Brasil.

  • Nilo Carrijo Melo, Centro de Reabilitação e Readaptação Dr Henrique Santillo – CRER – Goiânia, GO

    Médico, Ortopedista, Cirurgião de Coluna. Centro de Reabilitação e Readaptação Dr Henrique Santillo – CRER – Goiânia, GO, Brasil.

  • Marcelo Fouad Rabahi, Universidade Federal de Goiás (UFG)

    Médico, Pneumologista, Diretor do Departamento de Clínica Médica – UFG. Universidade Federal de Goiás (UFG), Departamento de Clínica DCM/FM/UFG – Goiânia, Goiás, GO, Brasil.

  • Murilo Tavares Daher, Universidade Federal de Goiás (UFG). Centro de Reabilitação e Readaptação Dr Henrique Santillo – CRER – Goiânia, GO

    Médico, Ortopedista, Cirurgião de Coluna – Diretor do Departamento de Ortopedia e Traumatologia – UFG. Universidade Federal de Goiás (UFG), Departamento de Ortopedia e Traumatologia DOT/FM/UFG – Goiânia, Goiás, GO, Brasil. Centro de Reabilitação e Readaptação Dr Henrique Santillo – CRER – Goiânia, GO, Brasil.

Referências

World Health Organization. Regional Office for South-East Asia Bending the curve - ending TB: Annual report 2017. India: World Health Organization, Regional Office for South-East Asia; 2017. Licence: CC BY-NC-SA 3.0 IGO. Available from: http://www.who.int/iris/handle/10665/254762.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Implantação do plano nacional pelo fim da tuberculose como problema de saúde pública no Brasil: primeiros passos rumo ao alcance das metas. Bol Epidemiol. 2018;49(11):1-18. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/marco/26/2018-009.pdf.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasil Livre da tuberculose : plano nacional pelo fim da tuberculose como problema de saúde pública. Brasília; 2017. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/brasil_livre_tuberculose_plano_nacional.pdf.

Lopes AJ, Capone D, Mogami R, Tessarollo B, Leme D, Cunha D, et al. Quais são os desafios para o diagnóstico da tuberculose extrapulmonar? Tuberculose extrapulmonar: aspectos clínicos e de imagem. Pulmão RJ. 2006;15(4):253-61. Disponível em: http://www.sopterj.com.br/wp-content/themes/_sopterj_redesign_2017/_educacao_continuada/curso_tuberculose_5.pdf.

Garg RK, Somvanshi DS. Spinal tuberculosis: a review. J Spinal Cord Med. 2011;34(5):440-54. doi: 10.1179/2045772311Y.0000000023.

Kilborn T, van Rensburg PJ, Candy S. Pediatric and adult spinal tuberculosis. Neuroimaging Clin N Am. 2015;25(2):209-31. doi: 10.1016/j.nic.2015.01.002.

Esendagli-Yilmaz G, Uluoglu O. Pathologic basis of pyogenic, nonpyogenic, and other spondylitis and discitis. Neuroimaging Clin N Am. 2015;25(2):159-61. doi: 10.1016/j.nic.2015.01.011.

Dunn RN, Ben Husien M. Spinal tuberculosis. Bone Joint J. 2018;100-B(4):425-31. doi: 10.1302/0301-620X.100B4.BJJ-2017-1040.R1.

Souza PS, Puertas EB, Wajchenberg M, Eduardo C, Sousa A, Orto CCD. Tuberculose óssea na coluna vertebral : aspectos clínicos e cirúrgicos vertebral tuberculosis of the spine : clinical aspects and surgery. 2005;4(2):75–9.

Batirel A, Erdem H, Sengoz G, Pehlivanoglu F, Ramosaco E, Gülsün S, et al. The course of spinal tuberculosis (Pott disease): results of the multinational, multicentre Backbone-2 study. Clin Microbiol Infect. 2015;21(11):1008e9-1008e18. doi: 10.1016/j.cmi.2015.07.013.

Ledbetter LN, Salzman KL, Sanders RK, Shah LM. Spinal Neuroarthropathy: pathophysiology, clinical and imaging features, and differential diagnosis. RadioGraphics. 2016;36(3):783-99. doi: 10.1148/rg.2016150121.

Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Sistema e Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Casos de tuberculose - desde 2001 [citado 14 set - 14 out. 2018]. Disponível em: http://www.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0203&id=31009407&VObj=http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/tuberc.

Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Reported Tuberculosis in the United States, 2015. Atlanta, GA: US Department of Health and Human Services, CDC; 2016. Available from: https://www.cdc.gov/tb/statistics/reports/2015/pdfs/2015_Surveillance_Report_FullReport.pdf.

Hodgson SP, Ormerod LP. Ten-year experience of bone and joint tuberculosis in Blackburn 1978-1987. J R Coll Surg Edinb. 1990;35(4):259-62.

Talbot J, Bismil Q, Saralaya D, Newton D, Frizzel R, Shaw D. Musculoskeletal tuberculosis in Bradford – a 6-year review. Ann R Coll Surg Engl. 2007;89(4):405-9. https://doi.org/10.1308/003588407X183328.

Colmenero JD, Jiménez-Mejías ME, Reguera JM, Palomino-Nicás J, Ruiz-Mesa JD, Márquez-Rivas J, et al. Tuberculous vertebral osteomyelitis in the new millennium: still a diagnostic and therapeutic challenge. Eur J Clin Microbiol Infect Dis. 2004;23(6):477-83. doi: 10.1007/s10096-004-1148-y.

Ludwig B, Lazarus AA. Musculoskeletal tuberculosis. Dis Month. 2007;53(1):39-45. https://doi.org/10.1016/j.disamonth.2006.10.005.

Davidson PT, Horowitz I. Skeletal tuberculosis. A review with patient presentations and discussion. Am J Med. 1970;48(1):77-84. doi: 10.1016/0002-9343(70)90101-4.

Kim S-J, Kim JH. Late onset Mycobacterium tuberculosis infection after total knee arthroplasty: A systematic review and pooled analysis. Scand J Infect Dis. 2013;45(12):907-14. https://doi.org/10.3109/00365548.2013.830192.

Agarwal RP, Mohan N, Garg RK, Bajpai SK, Verma SK MY. Clinicosocial aspect of osteo-articular tuberculosis. J Indian Med Assoc. 1990;88:307-9.

Zhang X, Ji J, Liu B. Management of spinal tuberculosis: a systematic review and meta-analysis. J Int Med Res. 2013;41(5):1395-407. doi: 10.1177/0300060513498023.

Leibert E, Schluger NW, Bonk S, Rom WN. Spinal tuberculosis in patients with human immunodeficiency virus infection: clinical presentation, therapy and outcome. Tuber Lung Dis. 1996;77(4):329-34. https://doi.org/10.1016/S0962-8479(96)90097-0.

Downloads

Publicado

2019-10-15

Edição

Seção

Artigos/Articles

Como Citar

Perfil epidemiológico da tuberculose óssea no Brasil, 2001-2017. (2019). Revista De Medicina, 98(5), 315-323. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v98i5p315-323