Assistência circulatória mecânica: porque e quando

Autores

  • Alfredo Inácio Fiorelli Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
  • José de Lima Oliveira Junior Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Instituto do Coração
  • Guilherme Henrique Bianchi Coelho Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Instituto do Coração
  • Diogo Cristo da Rocha Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v87i1p1-15

Palavras-chave:

Insuficiência cardíaca congestiva/patologia, Circulação assistida/métodos, Transplante de coração/tendências, Fatores de risco. Qualidade de vida

Resumo

A insufi ciência cardíaca tem avançado ao longo dos últimos anos tendo em vistao envelhecimento da população, o maior índice de sobrevida após infarto agudo do miocárdiopelo uso dos trombolíticos, o avanço nas operações cardíacas e a melhora no diagnósticodas cardiomiopatias. A doença não tem cura e o seu curso natural é inevitável, a despeitodas diferentes tentativas de mudá-la, e o máximo que se consegue é retardar o seu desfecho.O transplante cardíaco representa a única forma existente na atualidade capaz de mudardrasticamente esse panorama por oferecer melhora signifi cativa na qualidade de vida e nasobrevida em longo prazo. Todavia o procedimento é limitado a poucos, principalmente pelafalta de doadores de órgãos, e muitos morrem na fi la aguardando a operação. A assistênciacirculatória mecânica surge como uma forma de suporte artifi cial para permitir que muitospossam chegar até o transplante, funcionado como uma verdadeira ponte ao procedimento.Nos casos agudos de insufi ciência cardíaca, nas quais o miocárdio apresenta condições derecuperação, a assistência mecânica permite oferecer condições hemodinâmicas favoráveispara que o paciente não desenvolva falência de múltiplos órgãos e o miocárdio em repousorelativo tenha condições de recuperação. Esta última modalidade é denominada de ponte derecuperação. Mais recentemente discute-se o uso dos ventrículos e dos corações artifi ciaiscomo terapia de destino como implante defi nitivo naqueles pacientes com contra-indicação aotransplante ou que recusam o procedimento. O presente trabalho tem por fi nalidade apresentaruma ampla revisão sobre o lugar que a assistência circulatória mecânica ocupa como métodoauxiliar no tratamento da insufi ciência cardíaca

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Biografia do Autor

  • José de Lima Oliveira Junior, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Instituto do Coração
    Pós-graduando do Departamento de Cardio-Pneumologia da FMUSP, Aluno do Curso de Especialização em Transplante Cardíaco – InCor-HCFMUSP.
  • Guilherme Henrique Bianchi Coelho, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Instituto do Coração
    Coordenador da Liga de Transplante Cardíaco da FMUSP e aluno do Curso de Especialização em Transplante Cardíaco – InCor-HCFMUSP.
  • Diogo Cristo da Rocha, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
    Acadêmico da FMUSP e Membro da Liga de Transplante da FMUSP.

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Publicado

2008-03-18

Edição

Seção

Aprendendo

Como Citar

Fiorelli, A. I., Oliveira Junior, J. de L., Coelho, G. H. B., & Rocha, D. C. da. (2008). Assistência circulatória mecânica: porque e quando. Revista De Medicina, 87(1), 1-15. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v87i1p1-15