Sífilis congênita precoce

Autores

  • José de Araújo Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v37i208p248-252

Resumo

O autor, observando 245 recém-nascidos de gestantes com suspeita de sífilis, das quais 185 apresentavam reações sorológicas repetidamente positivas, verificou: 1) Incidência de sífilis congênita precoce ainda alta entre nós, notando-se, no entanto, diminuição dessa incidência, em virtude dos métodos atuais de tratamento. 2) Sífilis congênita precoce em 41 recém-nascidos, com a incidência de 22;16%. 3) As manifestações clínicas mais precoces foram esplenomegalia, corisa, anemia e lesões cutâneas específicas. 4) Radiològicamente, predominância da periostite acompanhada de lesões ósseas inespecíficas, como osteíte e osteoporose. 5) A incidência de prematuridade foi de 10,81%. 6) O tratamento da gestante não impede o aparecimento da sífilis, pois a doença foi encontrada em 25,50% dos recém-nascidos de gestantes tratadas. 7) No tratamento dos recém-nascidos, a penicilina procainada ofereceu os melhores resultados.

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Biografia do Autor

  • José de Araújo, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
    Do Berçário da Clínica Obstétrica e Puericultura Neo-natal da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

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Publicado

1953-11-04

Edição

Seção

Não definida

Como Citar

Araújo, J. de. (1953). Sífilis congênita precoce. Revista De Medicina, 37(208), 248-252. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v37i208p248-252