Sífilis congênita precoce
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v37i208p248-252Resumo
O autor, observando 245 recém-nascidos de gestantes com suspeita de sífilis, das quais 185 apresentavam reações sorológicas repetidamente positivas, verificou: 1) Incidência de sífilis congênita precoce ainda alta entre nós, notando-se, no entanto, diminuição dessa incidência, em virtude dos métodos atuais de tratamento. 2) Sífilis congênita precoce em 41 recém-nascidos, com a incidência de 22;16%. 3) As manifestações clínicas mais precoces foram esplenomegalia, corisa, anemia e lesões cutâneas específicas. 4) Radiològicamente, predominância da periostite acompanhada de lesões ósseas inespecíficas, como osteíte e osteoporose. 5) A incidência de prematuridade foi de 10,81%. 6) O tratamento da gestante não impede o aparecimento da sífilis, pois a doença foi encontrada em 25,50% dos recém-nascidos de gestantes tratadas. 7) No tratamento dos recém-nascidos, a penicilina procainada ofereceu os melhores resultados.Downloads
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Publicado
1953-11-04
Edição
Seção
Não definida
Como Citar
Araújo, J. de. (1953). Sífilis congênita precoce. Revista De Medicina, 37(208), 248-252. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v37i208p248-252