Displasia broncopulmonar
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v82i1-4p34-39Palavras-chave:
Displasia broncopulmonar/epidemiologia, Displasia broncopulmonar/fisiopatologia, Displasia broncopulmonar/terapia, Displasia broncopulmonar/diagnóstico.Resumo
Displasia broncopulmonar é uma das principais causas de morbimortalidade no período neonatal, tendo uma incidência de até 71% em recém-nascidos pré-termo extremos. A incidência é variável, dependendo da definição utilizada e dos cuidados adotados aos recém-nascidos nas diferentes
unidades de terapia intensiva neonatal. A definição de displasia broncopulmonar (DBP) é a necessidade de oxigênio por até, pelo menos 28 dias de vida em recém-nascidos tratados com ventilação mecânica ou oxigênio, nos primeiros dias de vida, com alterações radiológicas e sintomas de insuficiência respiratória crônica. Ocorre em recém-nascidos pré-termo e é multifatorial , tendo como principais fatores etiológicos, uso de ventilação mecânica e, ou oxigênio, processos inflamatórios ou infecciosos, canal arterial persistente e oferta nutricional inadequada. Procura-se sobretudo, reduzir a incidência de nascimentos de
recém-nascidos pré-termo e abordar os vários fatores de risco, para minimizar a lesão pulmonar, e assim diminuir a chance de desenvolver displasia broncopulmonar. É importante ressaltar que o uso de oxigênio para manter oxigenação adequada é essencial na terapia de DBP, pois uma oxigenação inadequada causa dificuldade para crescer, broncoconstricção e hipertensão pulmonar. Além de uma terapia adequada, deseja-se que toda gestante realize um pré-natal adequado para diminuir a incidência de nascimentos
prematuros.