Comparação entre a razão de viabilidade subendocárdica obtida por tonometria de aplanação e alterações de perfusão miocárdica pela cintilografia

Autores

  • Francisco Eberth Marinho Marques Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
  • Valéria Costa Hong Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
  • Maria Clementina Pinto Giorgi Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Instituto do Coração, Divisão de Medicina Nuclear.
  • Luiz Aparecido Bortolotto Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Cardiopneumologia. Instituto do Coração, Unidade de Hipertensão.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v93i1p14-21

Palavras-chave:

Análise de onda de pulso, Imagem de perfusão do miocárdio, Manometria, Rigidez vascular, Cintilografia.

Resumo

Introdução: Estudos recentes correlacionam índices obtidos por análise do contorno da onda de pulso pela tonometria de aplanação com fatores de risco cardiovascular, rigidez arterial e aterosclerose. Destes índices, a razão de viabilidade subendocárdica (RVSE), obtida pela razão da área diastólica e a área sistólica da onda de pulso, é considerada uma estimativa de perfusão coronariana. No entanto, não há estudo da correlação da RVSE com provas de perfusão, como a cintilografia. Métodos: Foram avaliados 52 pacientes com indicação de cintilografia de perfusão miocárdica para avaliação de suspeita de doença coronariana, dos quais foram obtidas as medidas de tonometria de aplanação pelo aparelho SphygmoCor®. Após a coleta dos dados, foi realizada a análise estatística para avaliar correlações entre os índices tonométricos e os achados cintilográficos. Resultados: O exame de cintilografia de perfusão miocárdica revelou alteração em 23 indivíduos (44,2%), sendo mais frequente em homens e naqueles com mais de 4 fatores de risco associados. A RVSE foi estatisticamente semelhante nos pacientes com (162,4±22,7%) ou sem alteração (164,7±32,2%) na cintilografia de perfusão miocárdica, mesmo considerando apenas as alterações isquêmicas transitórias. Os demais índices obtidos pela tonometria também não mostraram diferença entre os grupos com ou sem alteração na cintilografia. Conclusões: Em pacientes com suspeita de doença arterial coronariana observou-se mais alterações de perfusão na cintilografia miocárdica em homens e em pacientes com múltiplos fatores de risco. A RVSE assim como os demais índices obtidos pela análise da onda de pulso não se correlacionaram com alterações de perfusão miocárdica da cintilografia.

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Biografia do Autor

  • Francisco Eberth Marinho Marques, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.

    Prêmio Oswaldo Cruz – Área Clínica – COMU 2013 – XXXII Congresso Médico Universitário da FMUSP.
    Acadêmico do curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo,aluno de Iniciação Científica da Unidade de Clínica de Hipertensão do InCor-HCFMUSP. 

  • Valéria Costa Hong, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.

    Prêmio Oswaldo Cruz – Área Clínica – COMU 2013 – XXXII Congresso Médico Universitário da FMUSP.

    Biologista da Unidade de Hipertensão do InCor-HCFMUSP.

  • Maria Clementina Pinto Giorgi, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Instituto do Coração, Divisão de Medicina Nuclear.

    Prêmio Oswaldo Cruz – Área Clínica – COMU 2013 – XXXII Congresso Médico Universitário da FMUSP.

    Médica assistente da Divisão de Medicina Nuclear do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

  • Luiz Aparecido Bortolotto, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Cardiopneumologia. Instituto do Coração, Unidade de Hipertensão.

    Prêmio Oswaldo Cruz – Área Clínica – COMU 2013 – XXXII Congresso Médico Universitário da FMUSP.

    Professor livre-docente e Professor colaborador médico no Departamento de Cardiopneumologia, Disciplina de Cardiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Diretor da Unidade de Hipertensão do InCor – HCFMUSP; Programa de Tutoria da FMUSP. 

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Publicado

2014-10-23

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Marques, F. E. M., Hong, V. C., Giorgi, M. C. P., & Bortolotto, L. A. (2014). Comparação entre a razão de viabilidade subendocárdica obtida por tonometria de aplanação e alterações de perfusão miocárdica pela cintilografia. Revista De Medicina, 93(1), 14-21. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v93i1p14-21