Perfil epidemiológico de idosos hipertensos no Brasil: uma revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v97i1p103-107

Palavras-chave:

Assistência integral a saúde, Saúde do idoso, Hipertensão/epidemiologia, Fatores de risco, Perfil de saúde, Brasil/epidemiologia.

Resumo

O aumento da população idosa tem consequências diretas sobre os sistemas de saúde pública, uma vez que a velhice está mais intimamente ligada a condições patológicas que comprometem alguns sistemas, como o sistema vascular, por exemplo. Assim, com o envelhecimento, o indivíduo é suscetível a mais morbidades como a hipertensão, que é destacada como fator de risco para a qualidade de vida e declínio na função cognitiva. Por isso, realizou-se este estudo cujo objetivo é descrever o perfil epidemiológico de pacientes hipertensos e idosos matriculados no programa Hiperdia e residentes em estados do Brasil. Foi analisada sua associação com os principais fatores de risco como o tabagismo, o sedentarismo e o excesso de peso. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, composta por publicações relativas aos anos de 2012 a maio de 2016, em português, inglês ou espanhol, indexadas do portal da Biblioteca Virtual de Saúde, BVS, nos seguintes bancos de dados: LILACS; BDENF, MEDLINE e SciELO. A hipertensão é comum nos idosos e tem a sua prevalência aumentada pelo envelhecimento, condicionando assim a morbidade e a mortalidade desta população. Entre os principais fatores de risco encontrados em pesquisa e estudos estão a alta circunferência da cintura, o excesso de peso e, muitas vezes, o consumo de gorduras saturadas. Além destes, estão o hábito de fumar, beber álcool e fazer exercício de forma irregular. Cabe citar que a maioria dos estudos sugere que as mulheres mais velhas são o público mais danificado. Finalmente, o programa Hiperdia é decisivo para melhorar a qualidade de vida, pois faz a regulamentação do atendimento médico e fornece tanto controle quanto sinais para problemas que podem ocorrer dentro da população assistida e deve haver de parte da sociedade e do estado e esforço para aprimorar este programa.

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Biografia do Autor

  • Álef Lamark Alves Bezerra, Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba

    Discente da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba

  • Daniel Sarmento Bezerra, Faculdade de Medicina Nova Esperança

    Aluno do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina Nova Esperança. End.: Avenida Sergipe, 311, Bairro dos Estados. João Pessoa-PB. CEP: 58030-190. Tel.: (83) 99694-3834. 

  • Danielle Serafim Pinto, Universidade Federal da Paraíba

    Farmacêutica, pela UFPB (Universidade Federal da Paraíba), doutora em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos pela UFPB; docente da Faculdade de Medicina Nova Esperança. Coordenação de Medicina

  • André Ricardo Bezerra Bonzi, Faculdade Maurício de Nassau

    Discente da Faculdade Maurício de Nassau João Pessoa; e-mail: bonzipb@gmail.com

  • Ricardo Montenegro Nóbrega de Pontes, Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba

    Médico pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba; e-mail: ricardomontenegro2@yahoo.com.br

  • José Artur de Paiva Veloso, Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba
    Graduado em Fisioterapia. Docente pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba

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Publicado

2018-03-15

Edição

Seção

Artigos de Revisão/Review Articles

Como Citar

Bezerra, Álef L. A., Bezerra, D. S., Pinto, D. S., Bonzi, A. R. B., Pontes, R. M. N. de, & Veloso, J. A. de P. (2018). Perfil epidemiológico de idosos hipertensos no Brasil: uma revisão integrativa. Revista De Medicina, 97(1), 103-107. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v97i1p103-107