Cirurgia fetal no contexto atual

Autores

  • Luana Sarmento Neves da Rocha Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo http://orcid.org/0000-0002-6024-1602
  • Antônio Gomes de Amorim Filho Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo http://orcid.org/0000-0001-7137-7698
  • Victor Bunduki Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
  • Mario Henrique Burlacchini de Carvalho Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo http://orcid.org/0000-0003-0599-0739
  • Marco Antônio Borges Lopes Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo http://orcid.org/0000-0003-4517-7726
  • Marcelo Zugaib Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo http://orcid.org/0000-0003-1155-2671
  • Rossana Pulcineli Vieira Francisco Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo http://orcid.org/0000-0002-9981-8069
  • Lisandra Stein Bernardes Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo http://orcid.org/0000-0003-2367-2849

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v97i2p216-225

Palavras-chave:

Feto/cirurgia, Fetoscopia.

Resumo

A cirurgia fetal é, hoje, uma realidade em grandes centros especializados na área da medicina fetal. Surgiu por volta da década de 1960, inicialmente atrelada à necessidade de melhor conhecer e entender as patologias fetais, e teve desenvolvimento exponencial impulsionado pelo aprimoramento das técnicas diagnósticas pré-natais. Foi aos poucos se consolidando e tornando-se o tratamento de escolha para algumas patologias específicas, mudando definitivamente o curso dessas doenças. Nesse estudo, encontra-se um breve histórico das cirurgias fetais mais comumente realizadas em todo o mundo, como elas surgiram e como foram evoluindo com o passar do tempo, os principais estudos que as validaram e a técnica cirúrgica mais amplamente utilizada em cada caso. Entre as principais cirurgias, são citadas a fotocoagulação a laser de anastomoses placentárias na síndrome de transfusão feto-fetal, a correção intrauterina a céu aberto da mielomeningocele fetal e a oclusão endotraqueal fetal por balão nos casos de hérnia diafragmática congênita. Também são abordados cirurgias e procedimentos cujos benefícios são menos evidentes e os resultados ainda um tanto controversos, como as intervenções urinárias nos casos de obstrução ao trato urinário inferior, procedimentos cardíacos em casos de estenose aórtica crítica, derivações tóracoamnióticas para tratamento de derrames pleurais compressivos, além de ressecções intrauterinas de teratomas sacrococcígeos e de massas pulmonares. Também é feita uma avaliação a respeito do futuro da cirurgia fetal. 

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Biografia do Autor

  • Luana Sarmento Neves da Rocha, Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
    Grupo de Apoio Integral à Gestantes e Familiares de Fetos com Malformação (GAI) da Clínica Obstétrica e Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Antônio Gomes de Amorim Filho, Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
    Grupo de Apoio Integral à Gestantes e Familiares de Fetos com Malformação (GAI) da Clínica Obstétrica e Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Victor Bunduki, Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
    Grupo de Apoio Integral à Gestantes e Familiares de Fetos com Malformação (GAI) da Clínica Obstétrica e Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Mario Henrique Burlacchini de Carvalho, Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
    Grupo de Apoio Integral à Gestantes e Familiares de Fetos com Malformação (GAI) da Clínica Obstétrica e Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Marco Antônio Borges Lopes, Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
    Grupo de Apoio Integral à Gestantes e Familiares de Fetos com Malformação (GAI) da Clínica Obstétrica e Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Marcelo Zugaib, Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
    Grupo de Apoio Integral à Gestantes e Familiares de Fetos com Malformação (GAI) da Clínica Obstétrica e Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Rossana Pulcineli Vieira Francisco, Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
    Grupo de Apoio Integral à Gestantes e Familiares de Fetos com Malformação (GAI) da Clínica Obstétrica e Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Lisandra Stein Bernardes, Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
    Grupo de Apoio Integral à Gestantes e Familiares de Fetos com Malformação (GAI) da Clínica Obstétrica e Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Publicado

2018-06-15

Edição

Seção

Artigos/Articles

Como Citar

Rocha, L. S. N. da, Amorim Filho, A. G. de, Bunduki, V., Carvalho, M. H. B. de, Lopes, M. A. B., Zugaib, M., Francisco, R. P. V., & Bernardes, L. S. (2018). Cirurgia fetal no contexto atual. Revista De Medicina, 97(2), 216-225. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v97i2p216-225