Qualidade de vida dos estudantes do primeiro e sexto ano do curso de medicina

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v98i2p99-107

Palavras-chave:

Qualidade de vida, Estudantes de medicina, Saúde mental, Currículo

Resumo

Introdução e Objetivo: A qualidade de vida de vida e seus domínios - físico, psicológico, relações sociais e ambiente - definidos pela World Health Organization Quality of Life (Whoqol) é importante atributo no curso de medicina e pode ser afetada, prejudicando os estudantes ao longo da graduação. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é comparar a percepção de qualidade de vida dos estudantes no início e término do curso de medicina (primeiro e sexto anos, respectivamente), discutir os fatores que podem influenciá-la e propor medidas para melhorá-la. Método: Estudo transversal realizado com alunos do primeiro e sexto ano de medicina da EPM-UNIFESP nas turmas de 2017 e 2018, por meio de questionário Whoqol-bref online em plataforma REDCAP. A análise estatística dos dados se deu por meio de software “OpenEpi” e Microsoft Excel. Resultados: Os resultados apontaram escores regulares a baixos para todos os domínios avaliados em ambos os anos, com o domínio psicológico apresentando menor pontuação tanto em 2017 quanto em 2018 para o primeiro e sexto anos. Não foram encontradas diferenças estatísticas significantes entre os domínios avaliados do primeiro e do sexto ano (p>0,05) em 2017, porém nas turmas do ano de 2018 foram encontradas diferenças significativas (p<0,05) dadas por menores valores apresentados pelo sexto ano em comparação ao primeiro. Discussão e Conclusão: evidenciou-se neste estudo resultados medianos e baixos para todos os domínios avaliados, principalmente o psicológico, tanto no início quanto no término do curso de medicina, com importante impacto na saúde mental dos estudantes. Fatores que englobam o ingresso na instituição, o modelo de ensino do curso e as características do sexto ano podem afetar a qualidade de vida desses estudantes. Medidas individuais e institucionais são necessárias para que se obtenham melhoras na percepção de qualidade de vida.

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Biografia do Autor

  • Matheus Sousa Cavalcante, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP

    Estudante de Medicina da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM. Bolsista PIBIC-CNPq.

  • Priscila Gadelha Cazolari, Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina

    Estudante de Medicina da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM.

  • Stefano Alvarenga Galliano, Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina

    Estudante de Medicina da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM.

  • Frederico Molina Cohrs, Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Departamento de Medicina Preventiva

    Técnico Administrativo do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo -UNIFESP/EPM

  • Adriana Sañudo, Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Departamento de Medicina Preventiva

    Técnica Administrativa da Disciplina de Bioestatística do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo -UNIFESP/EPM. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1187-0143

  • Mariana Cabral Schveitzer, Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Departamento de Medicina Preventiva

    Professora Adjunta do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP/EPM.

Publicado

2019-04-29

Como Citar

Cavalcante, M. S., Cazolari, P. G., Galliano, S. A., Cohrs, F. M., Sañudo, A., & Schveitzer, M. C. (2019). Qualidade de vida dos estudantes do primeiro e sexto ano do curso de medicina. Revista De Medicina, 98(2), 99-107. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v98i2p99-107