Comparison between amiodarone and lidocaine for ventricular fibrillation treatment during cardiopulmonary resuscitation
a systematic review
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v99i1p46-55Palavras-chave:
Parada cardíaca, Drogas antiarrítmicas, Amiodarona, Lidocaína, Sobrevida de pacientesResumo
A parada cardíaca é uma condição em que o funcionamento mecânico do coração é comprometido e usualmente é devida a uma disfunção elétrica das células cardíacas, que pode resultar na desorganização do ritmo cardíaco, até numa falência cardíaca, uma situação de emergência médica em que segundos podem fazer a diferença entre a vida e a morte. Na parada cardíaca, é necessário que se realizem manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP) e, caso haja presença de ritmo chocável (como a fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso), se administre a desfibrilação no paciente. Mesmo que o ritmo cardíaco seja restabelecido, a condição ainda é grave devido ao risco de retorno da alteração elétrica do coração. Com a intenção de evitar novas alterações rítmicas do coração, são administradas drogas antiarrítmicas, como amiodarona e lidocaína. Embora seja recomendado o uso de um desses fármacos, não há consenso sobre qual deles tem maior sobrevida de pacientes, ou qual tem maior taxa de retorno de circulação espontânea. Sendo assim, essa revisão sistemática busca elucidar qual dessas duas drogas é mais eficiente para evitar novas alterações elétricas em pacientes pós-parada cardiorrespiratória.
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