Escroto agudo

Autores

  • Alcides Mosconi Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas
  • Joaquim Francisco de Almeida Claro Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas
  • Enrico Andrade Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas
  • Fábio Vicentini Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas
  • Mario Luiz da Silva Paranhos Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v87i3p178-183

Palavras-chave:

Escroto, Torção do cordão espermático, Orquiepididimites, Abscesso, Escroto/ultrasonografia.

Resumo

O escroto agudo, caracterizado pela presença de dor local intensa, edema e alteração da consistência das estruturas da bolsa testicular, constitui uma urgência urológica e corresponde a 0,5% dos atendimentos nos serviços de emergência. As causas mais freqüentes de escroto agudo são os processos inflamatórios locais (orquiepididimites) e vasculares isquêmicos (torção testicular), cujo diagnóstico diferencial nem sempre é feito de forma simples. Nesse sentido, dois exames podem evidenciar as alterações locais, incluindo o fluxo sanguíneo: o ultrassom Doppler e a cintilografia escrotal. A ultrassonografia com Doppler do escroto constitui exame pouco invasivo, de custo acessível, alta disponibilidade, rápida execução e elevada sensibilidade (cerca de 90%) e especificidade (99%). Por outro lado, a cintilografia escrotal permite definir com precisão a irrigação dos testículos, porém demanda maior tempo e não é disponível na maioria dos serviços. Quando com esses recursos propedêuticos o diagnóstico final permanece incerto, a exploração cirúrgica é indicada e deve ser realizada sem demora, de modo a permitir a preservação testicular nos casos de torção do cordão.

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Biografia do Autor

  • Alcides Mosconi, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas
    Médico Assistente, Divisão de Urologia, Hospital das Clínicas da FMUSP.
  • Joaquim Francisco de Almeida Claro, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas
    Professor Livre-Docente de Urologia pela Universidade Federal de São Paulo, Médico, Docente voluntário Divisão deUrologia, Hospital das Clínicas da FMUSP.
  • Enrico Andrade, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas
    Médico Assistente, Divisão de Urologia, Hospital das Clínicas da FMUSP.
  • Fábio Vicentini, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas
    Médico Assistente, Divisão de Urologia, Hospital das Clínicas da FMUSP.
  • Mario Luiz da Silva Paranhos, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas
    Doutor em Urologia pela Universidade Federal de São Paulo, Médico Assistente, Divisão de Urologia, Hospital dasClínicas da FMUSP.

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Publicado

2008-09-18

Edição

Seção

Aprendendo

Como Citar

Mosconi, A., Claro, J. F. de A., Andrade, E., Vicentini, F., & Paranhos, M. L. da S. (2008). Escroto agudo. Revista De Medicina, 87(3), 178-183. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v87i3p178-183