Estudo eletrocardiomiográfico da hipertrofia ventricular esquerda

Autores

  • Flavio G. de Carvalho Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
  • Jaime Rozenbojm Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
  • Ivanhoé Espósito Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v85i4p130-141

Palavras-chave:

Hipertrofia ventricular esquerdo, Eletrocardiografia.

Resumo

São relatadas as modificações eletrocardiográficas observadas em 141 casos de hipertrofia ventricular esquerda. Os achados são distribuídos em 2 grupos: 1) casos com sinais eletrocardiográficos sugestivos de hipertrofia ventricular esquerda; 2) casos com sinais de certezade hipertrofia ventricular esquerda. Os autores classificam as modificações eletrocardiográficas encontradas nos casos acima mencionados em duas séries: alterações fundamentais e alterações secundárias. As modificações eletrocardiográficas fundamentais são: 1) onda R em V5 com mais de 15 mm de amplitude; 2) onda T em V5 achatada, negativa ou difásica; 3) atraso no aparecimento da deflexão intrínseca; 4) onda T em D1 achatada, negativa ou difásica; 5) complexo QRS alargadonas derivações clássicas (com mais de 0,10s). As alterações eletrocardiográficas secundárias são: 1) desnivelamento do segmento RS-T em V5; 2) desnivelamento do segmento RS-T em V3;3) onda T e V3 achatada, negativa ou difásica; 4) complexo QRS de alta voltagem nas derivações clássicas; 5) desvio do eixo elétrico para a esquerda.O diagnóstico de certeza de hipertrofia ventricular esquerda deve ser estabelecido quando forem encontradas todas as 5 modificações fundamentais ou 4 fundamentais e 1 secundária ou 3 fundamentais e 3 ou mais secundárias. O diagnóstico de suspeição de hipertrofia ventricular esquerda deve ser estabelecido quando fôrem encontradas uma das alterações secundárias.Em, 68 (48,22%) dos 141 casos, foi feito diagnóstico de certeza de hipertrofia ventricular esquerda, sendo o diagnóstico de suspeição feito em 73 casos(51,78%). A posição elétrica do coração foi determinada em todos os casos.

Nota: Trabalho apresentado e premiado no IV Congresso Médico-Acadêmico Interestadual, São Paulo, em 1948. Neste número especial com artigos publicados na Revista de Medicina em 1948, traz um comentário dos Drs. Alfredo José Mansur e Paulo Jorge Moffa (Departamento de Cardiologia da FMUSP).

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Biografia do Autor

  • Flavio G. de Carvalho, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
    Estudante estagiário na Cadeira Terapêutica Clínica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Jaime Rozenbojm, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
    Estudante estagiário na Cadeira Terapêutica Clínica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Ivanhoé Espósito, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
    Estudante estagiário na 1ª Cadeira de Clínica Cirúrgica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

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Publicado

2006-12-16

Edição

Seção

Aprendendo

Como Citar

Estudo eletrocardiomiográfico da hipertrofia ventricular esquerda. (2006). Revista De Medicina, 85(4), 130-141. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v85i4p130-141