Modelo experimental de reimplante de membro após isquemia quente em ratos e efeito da estreptoquinase, alopurinol e terapia com oxigênio hiperbárico
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v80i2-4p78-88Palavras-chave:
Ratos Wistar, Reimplante/métodos, Extremidade/cirurgia, Perna/transplante, Isquemia/cirurgia, Alupurinol/uso terapêutico, Oxigenação hiperbárica/métodos, Estreptoquinase/uso terapêutico.Resumo
A isquemia prolongada leva a alterações na microcirculação tecidual e liberação de radicais livres do oxigênio conhecidos como fenômeno de não reperfusão. Foi realizado amputação com preservação dos vasos e nervos do membro posterior direito em 110 ratos. Os grupos GM1, GM2, GM3, GM4 e GM5 foram submetidos a isquemia quente de 0, 2, 4, 6, 8 horas. As taxas de sobrevida dos membros isquêmicos após 7 dias de avaliação foram 100%, 80%, 63,6%, 50%, 20%. Os grupos GE1, GE2 e GE3 foram tratados com estreptoquinase, alopurinol e terapia com oxigênio hiperbárico após isquemia de 6 horas. As taxas de sobrevida foram 66,7%, 70% e 30%. Os resultados foram analisados estatisticamente pelo teste do Qui-quadrado e considerados significantes quando
p<0,05. Os resultados sugerem um aumento significativo da sobrevida de membros isquêmicos após utilização do
alopurinol e estreptoquinase. A terapia com oxigênio hiperbárico diminuiu significativamente a sobrevida dos membros isquêmicos.