Métodos de conservação de cadáveres humanos utilizados nas faculdades de medicina do Brasil

Autores

  • Guilherme Rodrigues da Silva Faculdade Integral Diferencial – FACID | DEVRY
  • Pedro Olímpio Barros Cavalcante Cortez Faculdade Integral Diferencial – FACID | DEVRY
  • Isabela de Sousa Leal Lopes Faculdade Integral Diferencial – FACID | DEVRY
  • Bruna de Alcobaça Castelo Branco Teixeira Faculdade Integral Diferencial – FACID | DEVRY
  • Noelia Maria de Sousa Leal Faculdade Integral Diferencial – FACID | DEVRY

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v95i4p156-161

Palavras-chave:

Anatomia, Cadáver, Formaldeído, Glicerol, Escolas médicas, Brasil.

Resumo

Introdução: Anatomia é a ciência das estruturas corporais e das relações entre essas estruturas. Uma das metodologias mais antigas para o estudo da Anatomia é a utilização de cadáveres humanos. Diante da dificuldade de aquisição de novos cadáveres nos dias atuais, a conservação dos cadáveres existentes se reveste em um ponto crucial no ensino da Anatomia Humana. Objetivo: Analisar os métodos de conservação de cadáveres humanos mais utilizados nas escolas de Medicina do Brasil. Forma de estudo: Descritivo com abordagem quantitativa. Métodos: A coleta de dados foi realizada através do envio de um questionário online para o endereço eletrônico dos professores responsáveis pela disciplina de Anatomia Humana das 242 faculdades de Medicina do Brasil. Desse universo, foram obtidas 81 respostas. Os dados obtidos foram armazenados e analisados através dos programas GoogleForms® e Microsoft Excel®. Resultado: Os dados obtidos evidenciaram que 96% das Faculdades de Medicina do Brasil utilizam cadáveres humanos nas aulas práticas de Anatomia, das quais 83,3% fazem uso de formolização e 56,4% glicerinação. Constatou-se que a formolização predomina em todas as regiões do país, exceto na região Centro-Oeste. 60,7% das faculdades que utilizam a formolização pretendem mudar o método de conservação, especialmente em virtude da insalubridade do formol. Conclusão: Através dos resultados obtidos na presente pesquisa, conclui-se que a utilização de cadáveres humanos no ensino de Anatomia é adotada pela grande maioria das faculdades brasileiras de Medicina. O método mais utilizado na conservação das peças cadavéricas ainda é a formolização, seguido da glicerinização.

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Biografia do Autor

  • Guilherme Rodrigues da Silva, Faculdade Integral Diferencial – FACID | DEVRY
    Acadêmico de Medicina da Faculdade Integral Diferencial – FACID | DEVRY.
  • Pedro Olímpio Barros Cavalcante Cortez, Faculdade Integral Diferencial – FACID | DEVRY
    Acadêmico de Medicina da Faculdade Integral Diferencial – FACID | DEVRY.
  • Isabela de Sousa Leal Lopes, Faculdade Integral Diferencial – FACID | DEVRY
    Acadêmico de Medicina da Faculdade Integral Diferencial – FACID | DEVRY.
  • Bruna de Alcobaça Castelo Branco Teixeira, Faculdade Integral Diferencial – FACID | DEVRY
    Acadêmico de Medicina da Faculdade Integral Diferencial – FACID | DEVRY.
  • Noelia Maria de Sousa Leal, Faculdade Integral Diferencial – FACID | DEVRY
    Professora Doutora de Anatomia Humana da Faculdade Integral Diferencial – FACID | DEVRY e da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

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Publicado

2016-12-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Métodos de conservação de cadáveres humanos utilizados nas faculdades de medicina do Brasil. (2016). Revista De Medicina, 95(4), 156-161. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v95i4p156-161