Complicações do uso de haste intramedular bloqueada no tratamento de fraturas de fêmur

Autores

  • Maxsuel Fidelis de Pádua Almeida Faculdade de Medicina Nova Esperança (FAMENE).
  • Thales Carneiro Farias Faculdade de Medicina Nova Esperança (FAMENE).
  • João Bruno Ribeiro Machado Lisboa Faculdade de Medicina Nova Esperança (FAMENE).

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v91i4p267-271

Palavras-chave:

Fraturas do fêmur/complicações, Fixação intramedular de fraturas/métodos, Diáfises/lesões, Fraturas ósseas, Literatura de revisão como assunto.

Resumo

As fraturas diafisárias do fêmur são frequentemente graves e decorrem de acidentes de alta energia, que podem acometer outros órgãos. A melhor abordagem terapêutica para as fraturas diafisárias do fêmur é eminentemente cirúrgica. Na atualidade muitos ortopedistas e traumatologistas preferem a opção terapêutica por hastes intramedular, que é um dos exemplosde fixação biológica, que por apresentar um procedimento com técnica cirúrgica simples e padronizada, contribui para uma melhor estabilização das fraturas com um mínimo de manipulaçãodos fragmentos a fim de manter sua vascularização, menores danos aos tecidos moles e o potencial de consolidação ser maior e permitindo assim uma carga precoce. Mas isto não a isenta de complicações, sendo a infecção pós-operatória a mais temida. Objetivo: Analisar as publicações científicas sobre as complicações que mais acometem os pacientes submetidos a esta técnica cirúrgica. Metodologia: Revisão da literatura através de uma pesquisa bibliográfica, localizados através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) Resultado: Foram avaliados 20 artigos científicos e, observamos um total de 326 pacientes. Onde encontramos 215 complicações, destas complicações a anisomelia tem uma maior incidência (50,70%); falha na consolidaçãovem em seguida com (17,21%); infecção de partes moles (6,98%); limitação do arco do movimento do joelho (5,58%); desvio rotacional (4,65%); desvio angular (4,19%); inserção da haste na bursa (2,33%); embolia gordurosa (1,86%); pneumonia (1,40%), dor (0,93%), infecção da ferida operatória (0,93%) e embolia pulmonar (0,93%), osteomielite (0,47%), necrose epifisária(0,47%), TVP (0,47%), insuficiência respiratória (0,47%) e perfuração do córtex do colo femural (0,47%). Conclusão: Foi observado um número muito reduzido nas complicações com esta técnica, não considerando qualquer outro fator que venha a desencadeá-la. Nas próximas pesquisas deverão ser analisados se estes valores são referentes a técnica realizada ou a diminuição dos fatores de risco para a realização do procedimentocirúrgico.

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Biografia do Autor

  • Maxsuel Fidelis de Pádua Almeida, Faculdade de Medicina Nova Esperança (FAMENE).
    Graduando em Medicina na Faculdade de Medicina Nova Esperança (FAMENE) – João Pessoa, PB - Brasil.
  • Thales Carneiro Farias, Faculdade de Medicina Nova Esperança (FAMENE).
    Graduando em Medicina na Faculdade de Medicina Nova Esperança (FAMENE).
  • João Bruno Ribeiro Machado Lisboa, Faculdade de Medicina Nova Esperança (FAMENE).
    Graduando em Medicina na Faculdade de Medicina Nova Esperança (FAMENE).

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Publicado

2012-12-18

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Almeida, M. F. de P., Farias, T. C., & Lisboa, J. B. R. M. (2012). Complicações do uso de haste intramedular bloqueada no tratamento de fraturas de fêmur. Revista De Medicina, 91(4), 267-271. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v91i4p267-271