Influência do refluxo bílio-pancreático nas complicações da doença do refluxo gastro-esofágico (DRGE)

Autores

  • Flavio Roberto Takeda Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
  • Sérgio Szachnowicz Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clinicas
  • Rafael Apolônio Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clinicas
  • Flávio Kawamoto Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clinicas
  • Marcos Roberto Tacconi Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clinicas
  • Ivan Cecconello Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clinicas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v84i1p25-33

Palavras-chave:

Adenocarcionoma/diagnóstico, Refluxo gastroesofágico/complicações, Refluxo gastroesofágico/fisiopatologia, Refluxo biliar/etiologia.

Resumo

O refluxo do conteúdo duodenal através do piloro para o estômago é um evento fisiológico, que ocorre predominantemente à noite e no período pós-prandial; e raramente causa sintomas e doenças primárias. Entretanto, quando excessivo, pode ser patogênico, associando-se a complicações como gastrite, úlcera gástrica, carcinoma gástrico, síndromedispéptica e doença do refluxo gastro-esofágico (DRGE). A DRGE é altamente prevalente e incidente, representando a principal doença dentro das afecções gastroenterológicas. A fisiopatologia de suas complicações, como o esôfago de Barrett, é amplamente estudada e cada vez mais, modificações no epitélio esofágico são atribuídas ao refluxo duodeno-gastroesofágico(RDGE), principalmente após o advento de métodos diagnósticos específicos para o RDGE, como a espectrofotometria de bilirrubina (BilitecR). Até então, os métodos de diagnósticos se apresentavam com pouca sensibilidade e pouca especificidade, porém, com a bilimetria iniciaram-se grandes estudos, e ao mesmo tempo surgiram muitas controvérsias. Paralelamente, estudos experimentais relacionam cada vez mais a presença de excessivo RDGE com o desenvolvimento de esôfago de Barrett e adenocarcinoma de esôfago. Este trabalho discute as principais controvérsias desses estudos, avaliando os principais métodos de diagnóstico para o RDGE destacando suas vantagens, desvantagens, sensibilidade e especificidade. Discutiremos a real importância do RDGE na patogênese do esôfago de Barrette suas complicações.

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Biografia do Autor

  • Flavio Roberto Takeda, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
    Acadêmico do 4o Ano do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
  • Sérgio Szachnowicz, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clinicas
    Médico Assistente da UTI Clínica Cirúrgica do HC-FMUSP, Mestre em Cirurgia
  • Rafael Apolônio, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clinicas
    Acadêmicos do 3o Ano do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Flávio Kawamoto, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clinicas
    Acadêmicos do 3o Ano do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
  • Marcos Roberto Tacconi, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clinicas
    Médico Assistente da UTI Clínica Cirúrgica do HC-FMUSP
  • Ivan Cecconello, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clinicas
    Professor Livre-docente da FMUSP, Chefe do Serviço de Esôfago da Clínica Cirúrgica do Aparelho Digestivo do HCFMUSP

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Publicado

2005-03-26

Edição

Seção

Artigos Médicos

Como Citar

Takeda, F. R., Szachnowicz, S., Apolônio, R., Kawamoto, F., Tacconi, M. R., & Cecconello, I. (2005). Influência do refluxo bílio-pancreático nas complicações da doença do refluxo gastro-esofágico (DRGE). Revista De Medicina, 84(1), 25-33. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v84i1p25-33