Minas, comida, palavra
perspectivas sobre o patrimônio imaterial e os modos de fazer
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2596-3147.v1i2p83Palavras-chave:
Cultura material, Patrimônio, Patrimônio imaterial, Tradição artesanalResumo
A comunicação propõe refletir sobre a denominada “imaterialidade” de construções culturais identitárias, especificamente, observando a tradição artesanal dos modos de fazer queijo arte- sanal em Minas Gerais. Contrapõe essa ideia do “imaterial” a um repertório de valores fundamentados em cotidiano material, dele parte inseparável, interpretando uma vivência, onde artefatos instrumentais, saberes, práticas rotineiras e experiências complexas denotam os limites da ideia de “patrimônio imaterial”. Reflete, ainda, sobre a memória e a dinâmica experiencial de homens e de mulheres envolvidos no processo. Elas apontam para saberes e práticas manuais que, ao serem pensadas teoricamente, apresentam um repertório complexo de atos e de valores associados ao modo de fazer artesanal do queijo de Minas. Evidencia que tal complexidade fragiliza a síntese convencional do termo “imaterial” na reflexão sobre as culturas.
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