Nota sobre o emprego de filmes roubados

Autores

  • Guy Debord Internacional Situacionista

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-4077.v3i6p30-31

Palavras-chave:

Filmes roubados, Distorção, A sociedade do espetáculo

Resumo

Sobre a questão dos filmes roubados, ou seja, os fragmentos pré-existentes de filmes de terceiros incorporados aos meus próprios filmes – notadamente em A Sociedade do Espetáculo (Guy Debord, 1974) – (considero aqui principalmente os filmes que interrompem e pontuam, com seus próprios diálogos, a narração derivada do livro), é preciso notar os seguintes pontos: Já se podia ler em “Mode d’emploi du détournement” (Lèvres nues, n. 8): “É preciso conceber um estado paródico-sério onde a acumulação de elementos distorcidos... é empregada para restituir um certo sublime”. A “distorção” não é inimiga da arte. Os inimigos da arte são, ao contrário, aqueles que não consideram as lições positivas da “arte degenerada”.

Biografia do Autor

  • Guy Debord, Internacional Situacionista

    Nasceu em 1931, em Paris. Escritor, editor, teórico e cineasta. Membro da Internacional Situacionista, da qual foi um dos fundadores em 1957. Em 1967 publicou o livro A Sociedade do Espetáculo e no ano seguinte foi uma das figuras que liderou a ala mais extrema do Maio de 1968. Também dirigiu os filmes Réfutation de tous les judgements, tant élogieux qu’hostiles, qui ont été jusqu’ici portés sur le film “La Société du spectacle” (1975) e In girum imus nocte et consumimur igni (1978).

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Publicado

2014-11-25