Fazer música, fazer história

indagando o papel do intérprete contemporâneo

Autores

  • Ana Cláudia Assis Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.11606/rm.v18i1.145787

Resumo

Discussão acerca do papel do intérprete contemporâneo a partir de uma aproximação com o ofício do historiador. Problematiza-se a noção de fidelidade ao texto musical e a tensão inexorável entre tradição e liberdade criadora no confronto do intérprete com o repertório do passado e com as estéticas da música do presente. Dentre os principais interlocutores estão Carvalho (2006), Dosse (2012), Nattiez (2005).

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Biografia do Autor

  • Ana Cláudia Assis, Universidade Federal de Minas Gerais

    Ana Cláudia de Assis é professora da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) onde desenvolve projetos de pesquisa e artísticos sobre a música contemporânea. Doutora em História pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG (em parceria com o IPEAT/Université de Toulouse) e mestre em Práticas Interpretativas da Música Brasileira pela UNI-RIO, é autora do livro Os Doze Sons e a Cor Nacional: conciliações estéticas e culturais na produção musical de César Guerra-Peixe (1944-1954), lançado em 2015. Realizou, no Centro de Estudos  de Sociologia e Estética da Música (Universidade Nova de Lisboa), pós-doutoramento sobre a relação entre o compositor português Fernando Lopes-Graça e a música brasileira. Como intérprete tem realizado concertos no Brasil e no exterior a convite de importantes festivais, dentre os quais: Bienal da Música Brasileira, Festival Internacional de Musica da UFG, Monaco Electroacoustique (Mônaco), Visiones Sonoras (Mexico), Ai-Maako (Chile), Festival de Outono (Portugal), Festival Internacional de Música de Morelia (Mexico), Skammdegi AIR Award (Islândia). Participou como interprete em diversos CDs, além dos seus Cds solo Música Dodecafônica de César Guerra-Peixe para piano (2015); Sonoridades: peças contemporâneas para piano (2016); Vertentes: música brasileira para piano (2017). Atualmente realiza pesquisa de pós-doutoramento sobre a obra para piano de Jorge Peixinho. 

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Publicado

2018-08-27

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Fazer música, fazer história: indagando o papel do intérprete contemporâneo. (2018). Revista Música, 18(1), 128-150. https://doi.org/10.11606/rm.v18i1.145787