Ópera, raça e gênero sob o ponto de vista de artistas negras/os

Autores

  • Antonilde Rosa Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Andréa Albuquerque Adour da Câmara Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/rm.v19i1.158115

Palavras-chave:

Ópera, Raça, Gênero, Compositoras/es, Negras/os

Resumo

Esta proposta se configura em um ensaio teórico sobre ópera, raça e gênero a partir do ponto de vista de artistas negras(os). Para o embasamento das reflexões temos como referencial teórico autores que estudam sobre a temática, como por exemplo a musicóloga Naomi André no livro Black Opera: History, Power, Engagement. Compreende-se que, esta proposta é fundamental para construção de debates mais amplos para se tratar de protagonismos de compositoras(es) e artistas negras(os), bem como em uma contranarrativa àquilo que Lélia Gonzales chama da "neurose cultural". Esta reflexão é relevante para se desnaturalizar estereótipos sobre intelectuais e artistas negras(os).

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Biografia do Autor

  • Antonilde Rosa, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Mestra em Musicologia no Projeto de Pesquisa Africanias, sob orientação da profa. Dra. Andrea Albuquerque Adour da Câmara, no Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Graduada em Canto Bacharelado pela Universidade Federal de Goiás­ UFG. Foi bolsista do Programa de Iniciação Científica ?PIBIC, CNPQ no período de 01 de agosto de 2014 a 31 de julho de 2015, com a pesquisa ?Um estudo sobre o impacto do estresse e ansiedade na atividade de cantoras em 4 Universidades do Centro ­ Oeste e Triângulo Mineiro, com a orientação da professora Dra. Sonia Ray. Pesquisadora do Laboratório de Estudos de Gênero, Étnico-raciais e Espacialidades-IESA/UFG, onde desenvolveu o projeto ?Música e Religiosidade: um estudo sobre os processos de formação de crianças na congada em Goiânia?, tendo como Orientador o professor Dr. Alecsandro (Alex) J. P. Ratts. É Monitora Remunera do Programa de Monitoria da UFG/EMAC 2016, das disciplinas ?História da Música no Brasil e Música e Cultura Musical Brasileira? com Orientação da professora Drª Ana Guiomar Rego Souza. é integrante da Rede Sonora - música (s) e feminismo (s) e do Coletivo de Mulheres Negras da UFG e também do Coletivo Rosa Parks ? que desenvolve Estudos e Pesquisas sobre Raça, Etnia, Gênero, Sexualidade e Interseccionalidades. Tem feito regularmente cursos de aperfeiçoamento em estudos musicológicos, pedagogia musical, vocal e performance com professores das áreas de renome nacional e internacional como: Ana Maria Liberal, Antonio Salgado, David Cranmer, Daniel Afonso, Renato Mismetti, Ricardo Ballestero, Wiilliam Conable, Alberto José Vieira Pacheco, dentre outros. Integra como preparadora vocal o projeto "Medéia e suas Margens" - principal ação do projeto de extensão Palco em Debate, do Instituto de Artes da UERJ, desenvolve um programa de formação artística nas linguagens do teatro, da dança e da performance com coletivos e grupos da cidade do Rio de Janeiro. O espetáculo se inscreve entre o teatral e o performático, misturando dramaturgias pessoais das atrizes e textos\colagens, retirados de diferentes fontes literárias e noticiados em acontecimentos recentes.

  • Andréa Albuquerque Adour da Câmara, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    O soprano Andrea Adour é Mestre em Música - Canto pela UFRJ, onde defendeu a dissertação A Dobra: o resgate da poética perdida no percurso histórico da música; e Doutora em Educação pela UFMG, onde defendeu a tese Vissungo: o cantar banto nas Américas. Foi professora substituta na UFRJ, na UERJ e na UFMG. Em 2006 ingressou como professora efetiva na UFOP e em 2013 foi redistribuída para a UFRJ, onde é Professora do Departamento Vocal. Foi Coordenadora da Licenciatura em Música entre 2014 e 2015, Vice-Diretora entre 2015 e 2019, e Diretora da Extensão da Escola de Música da UFRJ entre 2019 e 2020. Como intérprete, privilegia o repertório camerístico dos séculos XX e XXI, sobretudo a música brasileira. Destaca-se seu trabalho, há 25 anos, com o Duo Adour: Andrea Adour, voz, e Fabio Adour, violão. Na Pós Graduação é coordenadora do Projeto Africanias: a música vocal brasileira e a relação Brasil-África (2015) e do Grupo de Pesquisa Africanias. Pesquisa a música vocal brasileira desde 2004.

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Publicado

2019-07-03

Como Citar

Ópera, raça e gênero sob o ponto de vista de artistas negras/os. (2019). Revista Música, 19(1), 149-172. https://doi.org/10.11606/rm.v19i1.158115