A Interpretação Pianística da Fantasía Bætica (1919) de Manuel de Falla

Autores

  • Nancy Lee Harper Universidade de Aveiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/rm.v11i0.55098

Resumo

Manuel de Falla é conhecido como compositor de obras de carácter espanhol. No entanto, apesar de possuir características bem andalusas, a sua última obra de virtuosidade pianística - a Fantasía Bætica (1919) - é considerada como a obra mais abstracta que alguma vez ele compusera para piano a solo. A obra revela toda a sua polémica nas várias gravações disponíveis, tanto históricas, como actuais. Cheia de figuras guitarrísticas -
pouco pianísticas - o desafio técnico é grande. É, de facto, uma obra simplesmente incómoda de tocar. No entanto, o maior problema situa-se a nível da interpretação. Poucos pianistas conseguem entender a sonoridade e expressão necessárias para ultrapassar os problemas técnicos. Na opinião da autora, a obra reúne características francesas revestidas numa postura espanhola. Serão aqui oferecidas algumas considerações históricas e analíticas, para melhor poder decifrar o problema da interpretação desta peça.

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Biografia do Autor

  • Nancy Lee Harper, Universidade de Aveiro
    Professora da Universidade de Aveiro

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Publicado

2006-12-17

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A Interpretação Pianística da Fantasía Bætica (1919) de Manuel de Falla. (2006). Revista Música, 11, 63-95. https://doi.org/10.11606/rm.v11i0.55098