A Evolução da Linguagem Musical de Bartók

Autores

  • Elliott Antokoletz University of Texas at Austin

DOI:

https://doi.org/10.11606/rm.v13i1.55104

Resumo

Este artigo demonstra como a linguagem musical de Bartók foi moldada por dois procedimentos distintos, todavia convergentes: o empréstimo de fontes musicais folclóricas da Europa Oriental, por um lado, que se imbricam progressivamente com as estruturações abstratas da música pós-tonal, por outro. Essa evolução implicou em um novo tipo de sistema tonal e em novos meios de progressão harmônica. Demonstra-se como a transformação de sua linguagem musical parte do arranjo de canções folclóricas, passa pela composição com melodias folclóricas, e atinge finalmente a abstração com a fusão de coleções simétricas a elementos modais da música folclórica. São analisadas peças representativas das etapas desse processo: a Primeira das Oito Canções Folclóricas Húngaras, e três das Oito Improvisações sobre Canções Camponesas Húngaras para piano op. 20. Destaque especial é dado ao tetracorde chamado de “célula Z”. O artigo conclui que a evolução do estilo de Bartók, na direção de um idioma musical pessoal, baseou-se na utilização as doze notas do total cromático, mas de uma maneira diferente da de Schoenberg.

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Publicado

2012-06-17

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A Evolução da Linguagem Musical de Bartók. (2012). Revista Música, 13(1), 11-31. https://doi.org/10.11606/rm.v13i1.55104