Comparação do registro rupestre do Médio São Francisco com motivos gráficos do grupo lingüístico Tukâno: um teste para a hipótese xamânica.

Autores

  • Flávio Silva Faria Universidade Federal do Rio de Janeiro. Museu Nacional. Departamento de Genética, em colaboração com o Setor de Arqueologia do (Departamento de Antropologia)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.1997.109293

Palavras-chave:

Arte rupestre - Brasil - Estados Alterados de Consciência - Fosfeno - Tukâno - Xamanismo.

Resumo

Uma amostragem de pinturas rupestres da região do Médio São Francisco (Canyon Fonte Grande, Central, BA) foi comparada com motivos gráficos da arte Tukâno (Reichel-Dolmatoff 1978). Esses mesmos exemplos de pintura rupestre foram paralelamente comparados com os motivos fosfênicos utilizados por Lewis-Williams e Dowson (1987) em um modelo que tenta descrever a origem das representações rupestres a partir de visões de seres humanos que experimentaram estados alterados de consciência (no caso, transe xamânico). Os resultados indicam 1) forte semelhança em forma entre não-figurativos e antropomorfos de Central com a arte Tukâno, ocorrendo também indícios de associações semelhantes de motivos gráficos em painéis complexos; 2) identidade parcial entre os não-figurativos e as formas fosfênicas previstas por LewisWilliams e Dowson.

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Publicado

1997-12-19

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

FARIA, Flávio Silva. Comparação do registro rupestre do Médio São Francisco com motivos gráficos do grupo lingüístico Tukâno: um teste para a hipótese xamânica. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Brasil, n. 7, p. 23–47, 1997. DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.1997.109293. Disponível em: https://revistas.usp.br/revmae/article/view/109293.. Acesso em: 16 abr. 2024.