Edições anteriores

  • Dossiê “Estudos em Arqueologia da Música: temas, fontes e abordagens”
    n. 41 (2023)

    No campo da Arqueologia, o crescimento significativo dos estudos sobre o papel da música nas civilizações antigas resultam no surgimento da disciplina Arqueomusicologia ou Arqueologia da Música, conectada a áreas centrais das sociedades antigas, abrangendo épocas e regiões diversas, com a recente inclusão de sessões dedicadas ao tema em conferências e congressos importantes. Este dossiê, sob curadoria dos editores convidados Fábio Vergara Cerqueira (professor titular em História, Universidade Federal de Pelotas) e Daniela La Chioma (doutora em Arqueologia - MAE/USP), destaca a necessidade de mais atenção aos estudos arqueomusicais no Brasil, apresentando contribuições de pesquisadores brasileiros e internacionais que desempenharam papéis fundamentais nesse campo. Ele aborda diversas perspectivas, como estudos relacionados à Iconografia da Música em suportes arqueológicos, investigações sobre os realia (instrumentos musicais antigos preservados parcial ou integralmente), incluindo achados arqueológicos com contexto e peças descontextualizadas em coleções museológicas. Além disso, abrange estudos de arqueomusicologia experimental para recriar instrumentos antigos, explorando a interseção com as Digital Humanities, como reconstituições 3D de instrumentos sonoros antigos e estudos arqueoacústicos de estruturas arquitetônicas remanescentes, como teatros, usando tecnologias avançadas. Por fim, inclui estudos etnoarqueológicos e etnomusicológicos focados em objetos relacionados à música. 

    Imagens da capa, agradecimentos, crédito e descrição:
    1. Moeda de Bronze. A) Cabeca de Apolo_ B) Lira e omphallos. NAPOLES, Museo Archeologico Nazionale, inv. S 1273. Prov. Napoles. c. 250-200 a.C. Foto Fabio Vergara Cerqueira, 2022.

    2. Cântaro de cerâmica em formato de músico tocando antara (flauta de Pã). Cultura Mochica. Lima, Museo Larco, inv. ML002215

    3. Syrinx. Sec. 1-5 d.C. Mannheim, Reiss-Engelhorn-Museen, Ag. 12. REM, Mannheim. Foto de Lukas Bohnenkamper, 2023.

    4. Figurinha de terracota, proveniente do Fayum, Egito. sec. II d.C. Hamburgo, Kunst und Gewerbe Museum, inv. 1989.1437. Foto Fabio Vergara Cerqueira, 2023. Agradecemos o curador Dr. Frank Hildebrandt.

    5. Moeda imperial romana, liga de cobre. Prov. Roma (cidade). 62 d.C. Londres, British Museum, R.999. A - Cabeça de Nero - B - Nero como Apolo citaredo. Nero toca cítara tipo “Cítara de Tamíras”. © Trustees of the British Museum. Disponível em: https://www.britishmuseum.org/collection/object/C_R-99992

  • Dossiê "Arqueologia e os Estudos do Lixo"
    n. 40 (2023)

    O n. 40 da Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia apresenta o volume temático Arqueologia e os Estudos do Lixo, trazendo para a cena o que poderíamos chamar de Lixologia, aportuguesando o neologismo em inglês Garbology/Garbologia. O lixo quando definido como restos, coisas descartadas, abandonadas, geralmente com conteúdos que estão intimamente ligados ao cotidiano, é um vestígio precioso para a Arqueologia. Encontrar um bolsão de lixo em contexto estratigráfico preservado é um dos melhores achados que a pesquisa arqueológica pode oferecer para quem está escavando um sítio. Com a expansão de uma arqueologia mais preocupada com a genealogia de problemas socioambientais que assolam a vida em todo planeta, o interesse arqueológico pelo lixo tem ressurgido e com ele novos olhares para os clássicos de William Rathje e o uso da arqueologia em políticas públicas, assim como tem sido cada vez mais comum a referência a autores cujas diferentes perspectivas teórico-metodológicas unem-se no que vem sendo chamado de arqueologia do passado contemporâneo, do passado recente ou do presente. Os editores convidados são Rafael Abreu Souza, doutor em Arqueologia (MAE-USP) e Ambiente e Sociedade (Unicamp) e Camilla Agostini, docente da UERJ. Completam o volume oito artigos livres, que tratam da preservação de resíduos arqueobotânicos, sobre a história recente das pesquisas brasileiras no Egito, o conceito de indigenização em museus franceses, sobre a tecnologia lítica em contexto arqueológico argentino, sobre as “ecologias” na arqueologia amazônica, uma proposta metodológica para o estudo das cerãmicas de figuras negras de Tasos, a bioarqueologia dos cerritos riograndenses e se encerra com uma reflexão sobre a contribuição dos currículos de Arqueologia para a discussão das preocupações e das questões contemporâneas.

  • Dossiê "Os Museus de Arqueologia e a Arqueologia nos museus: pesquisa, preservação e comunicação"
    n. 39 (2022)

    O número 39 da Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP) apresenta o dossiê Os Museus de Arqueologia e a Arqueologia nos museus: pesquisa, preservação e comunicação, organizado pela pesquisadora Leilane Lima. O objetivo principal deste dossiê foi reunir artigos que tivessem como referência temática as interfaces entre Arqueologia e Museologia, e, por sua vez, as interfaces entre museu, musealização e curadoria de acervos arqueológicos. Ademais, o volume conta com quatro artigos livres que tratam de temas como indústria lítica, pedologia, paleoambiente e arqueologia histórica.

  • Dossiê “Unidade e diversidade das cidades mediterrânicas”
    v. 38 (2022)

    Temos o prazer de apresentar ao leitor nosso mais recente fascículo (n.38/2022), reunindo dois dossiês temáticos: “Unidade e diversidade das cidades mediterrânicas” (I Colóquio Online do LEIR-MA USP, realizado nos dias 22 e 29 de setembro de 2020) e "Egiptologia hoje: caminhos da pesquisa" (I Simpósio Internacional de Estudos em Egiptologia da USP, realizado entre 9 e 11 de setembro de 2019). O volume se completa com três artigos livres sobre jogos eletrônicos, arqueologia do Acre e sambaqui.

    O dossiê “Unidade e diversidade das cidades mediterrânicas”, organizado por Norberto Guarinello, Gabriel Cabral Bernardo e Lilian de Angelo Laky, reúne trabalhos que examinam o fenômeno da cidade no Mediterrâneo e os modos pelos quais são geralmente descritas e estudadas (como cidade, pólis, cidade-Estado, microestado, etc.) em diferentes contextos temporais e espaciais. O dossiê abre-se refletindo  esses dois conceitos centrais: “Mediterrâneo” e “cidade”. Os artigos seguintes propõem reflexões sobre vários tipos de cidades e pólis mediterrânicas, desde as que povoavam a Península Ibérica até Tiro, no Levante, passando pelas Cíclades no Egeu, pela Grécia continental, pelo oeste da Sicília, sul da Península Itálica e norte da África.

    Em comemoração aos 200 anos de estudos egiptológicos de Jean-François Champollion, que apresentou em setembro de 1822, na Academia de Belas Letras de Paris, suas memórias sobre a escrita egípcia antiga, desvelando o mistério dos hieróglifos; e também aos 100 anos da descoberta do túmulo de Tutancâmon (KV62), pelo britânico Howard Carter em novembro de 1922, o dossiê "Egiptologia hoje: caminhos da pesquisa" traz seis artigos inéditos e uma tradução, reunindo temas relacionados ao Egito pré-histórico e histórico, valendo-se tanto de experiências internacionais quanto do olhar brasileiro.

  • Imagens de Icaro Cooke Vieira contendo as antigas e as jovens lideranças Katxuyana

    Dossiê Katxuyana, Kahyana: perspectivas europeias sobre os povos (yanas) dos rios Cachorro e Trombetas, Oriximiná/ PA
    n. 37 (2021)

    Este Dossiê, sob curadoria de Adriana Russi e Denise Fajardo, condensa num único volume, em língua portuguesa, oito artigos que versam sobre idioma, costumes, religião e cultura material do povo Katxuyana, publicados originalmente em alemão, entre as décadas de 1930 e 1960. Tais textos revelam aspectos da vida e da cultura material desses povos que vivem na região das Guianas, mesorregião do Baixo Amazonas, ao norte do Brasil. Nos últimos anos, muitos Katxuyana, Kahyana, e demais yanas dessa região têm expressado profundo interesse em conhecer tudo o que se registrou sobre suas gerações passadas, como fotografias, mapas, artefatos e textos. Nesse sentido, os depoimentos de Mauro Mïkaho Kaxuyana Tiriyo, Juventino Pesirima e Angela Amanakwa Kaxuyana, aqui incluídos, são a expressão desse interesse. Completando este número, apresentamos seis artigos livres advindos da VI Semana Internacional dos Estudantes de Arqueologia, trazendo uma variedade de reflexões sobre cerâmica indígena na perspectiva Wai Wai, malacofauna, fotogrametria, anticolonialismo, etnoarqueologia, Arqueologia da diáspora africana. As imagens da capa são de Icaro Cooke Vieira.

  • n. 36 (2021)

    O volume contém dois artigos livres, uma tradução e um estudo museológico comparativo, além de artigos apresentados durante a VI Semana Internacional de Arqueologia Discentes (SIA), realizada em maio de 2019 nos auditórios da FFLCH-USP, evento organizado de forma aberta e colaborativa por discentes do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP). 

  • Dossiê VI Semana Internacional de Arqueologia Discentes
    n. 35 (2020)

    Segundo volume do dossiê da VI Semana Internacional de Arqueologia Discentes (SIA), realizada de 20 a 24 de maio de 2019 nos auditórios da FFLCH-USP; evento organizado de forma aberta e colaborativa por discentes do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), a SIA se tornou um espaço de articulação, troca de conhecimentos e experiências, que desempenha papel fundamental na formação de futuros profissionais engajados com a ciência e a gestão do patrimônio arqueológico no cenário nacional da Arqueologia. Este número apresenta também dois artigos livres. 

  • Dossiê VI Semana Internacional de Arqueologia Discentes
    n. 34 (2020)

    Primeiro volume do dossiê da VI Semana Internacional de Arqueologia Discentes (SIA), realizada de 20 a 24 de maio de 2019 nos auditórios da FFLCH-USP; evento organizado de forma aberta e colaborativa por discentes do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), a SIA se tornou um espaço de articulação, troca de conhecimentos e experiências, que desempenha papel fundamental na formação de futuros profissionais engajados com a ciência e a gestão do patrimônio arqueológico no cenário nacional da Arqueologia. Este número apresenta também um artigo livre. 

  • Actas do Simpósio Internacional “Migration and Colonization in the Mediterranean during the first Millennium BC”
    n. 33 (2019)

    Este dossiê  coeditado pela Profa. Dra. Maria Cristina Kormikiari Passos, MAE, USP, pelo Doutor Ronaldo G. Gurgel Pereira, CHAM, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa, pela Doutora Maria de Fátima Rosa, CHAM, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa e pela Profa. Dra. Isabel Gomes de Almeida, CHAM, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa apresenta os trabalhos do simpósio internacional “Migration and Colonization in the Mediterranean during the First Millennium BC” ocorrido entre os dias 22 e 23 de Novembro de 2018, no Salão Multiusos 3 do edifício I&D, dependências do CHAM/ FCSH da Universidade Nova de Lisboa. O evento foi organizado por: Dr. Ronaldo G. Gurgel Pereira (CHAM/ FCSH da Universidade NOVA de Lisboa); Dr.ª Maria de Fátima Rosa (CHAM/ FCSH da Universidade NOVA de Lisboa) e Prof.ª Dr.ª Isabel Gomes de Almeida (CHAM/ FCSH da Universidade NOVA de Lisboa). O evento promoveu o diálogo entre especialistas em Arqueologia, Egiptologia, História Antiga, História da Arte, Linguística, Teologia e originou uma série de ensaios dedicados a alguns dos seus estudos de casos.

  • Anais do II Simpósio do Laboratório de Arqueologia Romana Provincial
    n. 32 (2019)

    O II Simpósio do LARP Atualizando o passado romano: pesquisa, educação e as humanidades digitais, realizado de 21 a 23 de maio de 2018, no Anfiteatro Prof. Paulo Ribeiro de Arruda, da Escola Politécnica / USP, efetivamente concretizou a oportunidade de diálogo e troca de perspectivas e contribuições entre especialistas do campo histórico-arqueológico, sendo destaque a arqueologia clássica romana voltada à temática na era digital, uma nova conquista que vem crescentemente ganhando mais espaço e assumindo papel importante no campo da arqueologia.

  • n. 29 (2017)

    Este dossiê constitui uma coletânea de artigos, em grande parte oriundos de conferências apresentadas no simpósio intitulado “Vida e morte nos jogos da Antiguidade: entre competição, poder e religião”, realizado em agosto de 2016 e organizado pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), pelo Prof. Dr. Vagner Carvalheiro Porto e pela Dra. Camila Diogo de Souza, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), representada pelo Prof. Dr. Gilberto da Silva Francisco e com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

  • n. 26 (2016)

    Dossiê organizado pela Profa Dra Claudia R. Plens, EFLCH - UNIFESP