Para lá do binómio indígena/fenício: esferas de interacção e escalas de integração na I Idade do Ferro do sul de Portugal (séculos VIII – V a.n.e.)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2019.169250

Palavras-chave:

Bronze Final, I Idade do Ferro, Práticas Funerárias, Práticas de representação, Discursos identitários

Resumo

A chegada dos primeiros comerciantes e colonos fenícios ao ocidente da Península Ibérica desestabilizou os delicados equilíbrios das redes regionais do Bronze Final, pondo assim em marcha um amplo processo que haveria de alterar por completo a paisagem sociopolítica do Sul de Portugal. Contudo, o volume crescente de dados demonstra hoje que longe de ter sido um processo simples e linear, a reestruturação que se seguiu foi complexa e dinâmica. Nesta contribuição, argumenta-se que os modelos “tradicionais” baseados numa visão normativa da cultura não permitem já explicar de forma satisfatória a diversidade do registo arqueológico, e que portanto se impõe desenvolver abordagens novas e mais matizadas. Sugere-se, em particular, que essa diversidade é o reflexo de discursos de representação específicos nos quais elementos “tradicionais” e outros inovadores, frequentemente exógenos, foram combinados de acordo com discursos de identidade variáveis, historicamente situados e socialmente negociados destinados a ser projectados em múltiplos níveis, do contexto microrregional das interacções intra- e intergrupais ao contexto macrorregional do Mediterrâneo.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Francisco João Bentes Gomes, Universidade de Lisboa. Faculdade de Letras. Centro de Arqueologia

    Doutorado em História, especialidade em Arqueologia em 2016 pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Actualmente é Investigador Integrado Doutorado da UNIARQ - Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa e Bolseiro de Pós-Doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia, integrado no mesmo Centro de I&D. A sua investigação centra-se nas relações das comunidades do Sul de Portugal com o Mediterrâneo entre o final da Idade do Bronze e a Idade do Ferro e nas transformações sociais, políticas e culturais delas decorrentes. Nesse domínio de investigação publicou já numerosos contributos em revistas e livros especializados, bem como uma monografia sobre os espaços religiosos da Idade do Ferro no Sul de Portugal. Participou também em diversos projectos de investigação nacionais e internacionais, assim como em trabalhos de campo em sítios integrados nas cronologias a que se dedica. 

Referências

Almagro-Gorbea, M. 1983 .Colonizzazione e acculturazione nella penisola iberica. In: Modes de contacts et processes de transformation dans les sociétés anciennes. École Française de Rome, Rome, 429-461.

Almagro-Gorbea, M. dir. 2008 . La necrópolis de Medellín. III.Real Academia de la Historia, Madrid.

Almagro-Gorbea, M.&Torres Ortiz, M. 2009a .La colonización de la costa atlántica de Portugal: ¿Fenicios o Tartesios? In: Actas do X Colóquio sobre Línguas e Culturas Paleohispânicas.Institución “Fernando el Católico”, Zaragoza, 113-142.

Almagro-Gorbea, M.&Torres Ortiz, M. 2009b .Los escarabeos fenicios de Portugal. Un estado de la cuestión.Estudos Arqueológicos de Oeiras, 17: 521-554.

Alves, C., Estrela, S., Costeira, C., Porfírio, E., Serra, M., Soares, A. M. &Moreno-García, M. 2010 . Hipogeos Funerarios del Bronce Pleno en Torre Velha 3 Serpa, Portugal . Zephyrus, 66: 133-153.

Arruda, A. M. 1993 .A ocupação da Idade do Ferro da Alcáçova de Santarém no contexto da expansão Fenícia para a fachada Atlântica peninsular. Estudos Orientais, IV: 193-214.

Arruda, A. M. 1996 .Particularidades, especificidades e regularidades na Idade do Ferro do Sul de Portugal: aproximação a um modelo explicativo. In: Villar, F., &Encarnação, J. de eds. , La Hispania Prerromana. Actas del VI Coloquio sobre Lenguas y Culturas Prerromanas de la Península Ibérica. Universidad de Salamanca, Salamanca, 37-50.

Arruda, A. M. 1999-2000 .Los Fenicios en Portugal. Fenicios y mundo indígena en el centro ysur de Portugal siglos VIII-VI a.C. . Universidad Pompeu Fabra, Barcelona.

Arruda, A. M. 2001 .A Idade do Ferro pós-orientalizante no Baixo Alentejo. Revista Portuguesade Arqueologia, 4:2: 207-291.

Arruda, A. M. 2004 .Necrópoles proto-históricas do sul de Portugal: o mundo oriental e orientalizante. In:González Prats, A. ed. ,El mundo funerario. Actas del III Seminario Internacional sobre Temas Fenícios, Universidad de Alicante, Alicante, 457-494.

Arruda, A. M. 2005 .Orientalizante e Pós-Orientalizante no Sudoeste Peninsular. Geografias e Cronologias. In:Celestino Pérez, S. &Jiménez Ávila, J. coords. ,El Período Orientalizante. CSIC, Madrid, 277-304.

Arruda, A. M. 2009 .Os Espaços Funerários e a Construção de Novas Entidades Sociais e Culturais do Extremo Ocidente Europeu 1º Milénio A.N.E. . Estudos Arqueológicos de Oeiras 17: 513-520.

Arruda, A. M. 2016 . À vol d’oiseau. Pássaros, passarinhos e passarocos na Idade do Ferro do Sul de Portugal. In: Sousa, A. C., Carvalho, A. & Viegas, C. eds. , Terra e água. Escolher sementes, invocar a Deusa. Estudos em Homenagem a Victor S. Gonçalves. UNIARQ, Lisbon, 403-424.

Arruda, A. M., Barbosa, R., Gomes, F. B. & Sousa, E. de 2017 . A necrópole da Vinha das Caliças Beja, Portugal . In: Jiménez Ávila, J. ed. , Sidereum Ana III. El Río Guadiana y Tartessos. Consorcio Ciudad de Mérida, Mérida, 187-226.

Arruda, A. M., Covaneiro, J. &Cavaco, S. 2008 .A Necrópole da Idade do Ferro do Convento da Graça, Tavira. Xelb 8: 117-135.

Arruda, A. M., Oliveira, C. &Freitas, V. T. de 2017 . Castro Marim, entre indígenas, Fenícios e Tartéssicos. In: Jiménez Ávila, J. ed. , Sidereum Ana III. El Río Guadiana y Tartessos. Consorcio Ciudad de Mérida, Mérida, 443-466.

Arruda, A. M. &Sousa, E. de 2018 . A I Idade do Ferro na Alcáçova de Santarém Portugal : os resultados da campanha de 2001. Onoba, 6: 57-95.

Batalha, L. & Barros, L. 2018 . Alguns elementos novos sobre Almaraz. Cira-Arqueologia, VI: 50-69

Barros, L. de, Cardoso, J. L. &Sabrosa, A. 1993 .Fenícios na Margem Sul do Tejo. Economia e integração cultural do povoado do Almaraz, Almada. Estudos Orientais, IV: 143-192.

Barros, P., Branco, G., Duarte, C. &Correia, J. 2008 .A cista dos GregóriosSilves . Xelb, 5: 41-52.

Beirão, C. de M. 1986 .Une Civilisation Protohistorique du Sud du Portugal Ier Âge du Fer .Éditions du Boccard, Paris.

Berrocal-Rangel, L. &Silva, A. C. 2010 .O Castro dos Ratinhos Barragem do Alqueva, Moura . Escavações num povoado proto-histórico do Guadiana, 2004-2007.Museu Nacional de Arqueologia, Lisbon.

Cardoso, J. L. &Gradim, A. 2006 .A Necrópole da Idade do Ferro de Cabeço da VacaAlcoutim . Xelb, 6: 203-226.

Cardoso, J. L. &Gradim, A. 2008a .A necrópole de cistas da Idade do Bronze das Soalheironas Alcoutim . Primeira notícia dos trabalhos realizados e dos resultados obtidos. Promontoria, 6: 223-248.

Cardoso, J. L. &Gradim, A. 2008b .O núcleo II da necrópole da Idade do Ferro de Cabeço de Vaca Alcoutim . Xelb, 8: 103-115.

Correia, V. H. 1993 .As necrópoles da Idade do Ferro do Sul de Portugal:arquitectura e rituais. Trabalhos de Antropologia e Etnologia, 33:3-4: 351-370.

Correia, V. H. 2008 .Fernão Vaz: Um caso de estudo da paisagem rural do sudoeste no período orientalizante. In: Rodríguez Díaz, A. &Pavón Soldevila, I. eds. ,Arqueología de la Tierra. Paisajes rurales de la protohistoria peninsular.Universidad de Extremadura, Cáceres, 181-194.

Costa, J. M. da 1967 .O tesouro Fenício ou Cartaginês do Gaio Sines . Ethnos, 5:529-537.

Costa, J. M. da 1972 .O tesouro púnico-tartéssico do Gaio. In: Actas das II Jornadas da Associação dos Arqueólogos Portugueses. Associação dos Arqueólogos Portugueses, Lisbon, 97-120.

Deus, M. de &Correia, J. 2005 .Corte Margarida. Mais uma necrópole orientalizante no Baixo Alentejo. In:Celestino Pérez, S. &Jiménez Ávila, J. coords. , El Período Orientalizante. CSIC, Madrid, 615-618.

Dias, M.ª M. A., Beirão, C. de M. & Coelho, L. 1971 . Duas necrópoles da Idade do Ferro no Baixo-Alentejo: Ourique. Noticia preliminar . O Arqueólogo Português, S.3:4: 175-219.

Dietler, M. 2010 .Archaeologies of Colonialism: Consumption, Entanglement, and Violence in Ancient Mediterranean France. University of California Press, Berkeley.

Fabião, C. 2001 .Importações de origem mediterrânea no interior do sudoeste peninsular nasegunda metade do I Milénio a.C.: materiais da Cabeça de Vaiamonte, Monforte. In: Os Púnicos no Extremo Ocidente. Universidade Aberta, Lisbon, 197-228.

Feugère, M. 1989 . Les vases en verre sur noyau d'argile en Méditerranée nord-occidentale. In: Feugère, M. ed. , Le verre préromain en Europe occidentale, Éditions Monique Mergoil, Montagnac, 29-62.

Filipe, V., Godinho, R. M., Granja, R., Ribeiro, A. &Valera, A. C. 2013 .Bronze Age funerary spaces in Outeiro Alto 2 Brinches, Serpa, Portugal : the hypogea cemetery. Zephyrus, LXXI: 107-129.

Jiménez Ávila, J. ed. 2017 .Sidereum Ana III. El Río Guadiana y Tartessos. Consorcio Ciudad de Mérida, Mérida.

Gamito, T. J. 1988 .Social complexity in Southwest Iberia, 800-300 B.C.: The case of Tartessos.British Archaeological Reports, Oxford.

Gomes, F. B. 2014 .Importações mediterrâneas em contextos «Pós-Orientalizantes» do Sul de Portugal séculos VI-IV a.n.e. . Onoba, 2: 27-44.

Gomes, F. B. 2014-2015 . O mundo funerário da I Idade do Ferro no Sul do actual território português: notas para uma síntese. Arqueologia&História, 66-67: 47-62.

Gomes, F. B. 2015a .The West Writes Back: cultural contact and identity discourses in the Late Bronze Age and Early Iron Age of Southern Portugal. In: Babbi, A., Bubenheimer-Erhart, F., Marin-Aguilera, B. &Mühl, S. eds. ,The Mediterranean Mirror. Cultural Contacts in the Mediterranean Sea between 1200 and 750 B.C..RGZM, Mainz, 305-317.

Gomes, F. B. 2015b . As “oil bottles” de tipo fenício no território português e o consumo de substâncias aromáticas. O Arqueólogo Português, S.V:3: 289-310.

Gomes, F. B. 2016 .Contactos culturais e discursos identitários na I Idade do Ferro do Sul de Portugal sécs. VIII – V a.n.e. : leituras a partir do registo funerário. PhD Thesis . University of Lisbon,Lisbon.

Gomes, F. B. 2018 . La cornalina en el Bronce Final y la Edad del Hierro del Sur de Portugal. Lucentum, XXXVII: 55-74.

Gomes, F. B. 2019 . Las oil bottles fenicias en la península ibérica: novedades y perspectivas de la investigación. Pyrenae, 50:1: 85-107.

Gomes, F. B. &Arruda, A. M. 2019 .On the edge of history? The Early Iron Age of southern Portugal, between texts and archaeology. World Archaeology, 2019: 1-17.

Gomes, M. V. 2015 .The Vale da Telha Necropolis Aljezur in the Context of the Southwest Iberian Bronze Age. Instituto de Arqueologia e Paleociências, Lisbon.

Gomes, M. V., Gomes, R. V., Beirão, C. de M. &Matos, J. L de 1986 .A necrópole da Vinha do Casão Vilamoura, Algarve no contexto da Idade do Bronze do Sudoeste peninsular.Instituto Português do Património Cultural, Lisbon.

Gosden, C. 2004 .Archaeology and Colonialism. Cultural Contact from 5000 BC to the Present. Cambridge University Press, Cambridge.

Hodos, T. 2006 .Local responses to colonization in the Iron Age Mediterranean. Routledge, London.

Lyons, C. &Papadopoulos, J. K. 2002 .The Archaeology of Colonialism. Getty Publications, Los Angeles.

Maia, M. ª 2000 .Tavira fenícia. O território para Ocidente do Guadiana, nos inícios do I milénio a. C.. In:González Prats, A. ed. ,Fenicios y Territorio. Actas del II Seminario Internacional sobre Temas Fenícios.Instituto Alicantino Juan Gil-Albert, Alicante, 121-150.

Maia, M.ª 2003 . Fenícios em Tavira.In:Tavira: Território e Poder. Museu Nacional de Arqueologia, Lisbon, 57-72.

Maia, M. ª &Maia, M. 1986 .Arqueologia da área mineira de Neves Corvo. Trabalhosrealizados no triénio 1982-84. Somincor, Castro Verde.

Mataloto, R. 2004a .Meio Mundo: o início da Idade do Ferro no cume da Serra d’Ossa. RevistaPortuguesa de Arqueologia, 7:2: 139-173.

Mataloto, R. 2004b .Um “monte” da Idade do Ferro na Herdade da Sapatoa: ruralidade epovoamento no I milénio a.C. do Alentejo Central. Instituto Português de Arqueologia, Lisbon.

Mataloto, R. 2007 .Viver no Campo: a Herdade da Sapatoa Redondo e o povoamento rural centro-alentejano em meados do I milénio a.C. Revista Portuguesa de Arqueologia, 10:2: 135- 160.

Mataloto, R. 2010-2011 .Os Senhores da Terra: necrópoles e comunidades rurais do território alto alentejano nos séculos VI-V a.C. Arqueologia & História, 60-61: 77-100.

Mataloto, R. 2012 .Os Senhores e as Serras: o final da Idade do Bronze no Alentejo Central. In: Jiménez Ávila, J. coord. , Sidereum Ana II. El río Guadiana en el Bronce Final. CSIC, Madrid, 185-213.

Mataloto, R. 2013 .Do vale à montanha, da montanha ao monte: a ocupação do final da Idade do Bronze no Alentejo Central. Estudos Arqueológicos de Oeiras, 20: 221-272.

Mayet, F. &Silva, C. T. da 2000 .L’établissement phénicien d’Abul. Portugal.Diffusion du Boccard, Paris.

Pereiro, T. do, Mataloto, R. &Borges, N. 2017 . Alentejo, a Sul de Beja: a necrópole sidérica da Quinta do Estácio 6. In: Jiménez Ávila, J. ed. , Sidereum Ana III. El Río Guadiana y Tartessos.Consorcio Ciudad de Mérida, Mérida, 303-332.

Rocha, A. dos S.1975 .A necrópole proto-histórica da Fonte Velha, em Bensafrim. In: Rocha, A. dos S.,Memórias e Explorações Arqueológicas. Volume 3: Memórias sobre a Antiguidade.Universidade de Coimbra, Coimbra, 127-141.

Rodrigues, Z., Estrela, S., Alves, C., Porfírio, E. &Serra, M. 2010 .Contextosfunerários do sítio de Alto Brinches 3 Serpa : dados antropológicos preliminares. In: Actas do V Encontro de Arqueologia do Sudoeste. Câmara Municipal de Almodôvar, Almodôvar, 73-83.

Salvador Mateos, R. & Pereira, J. 2017 . A paisagem funerária a Oeste de Beja no Período Orientalizante: as necrópoles de Carlota São Brissos e de Cinco Réis 8 Santiago Maior . In: Jiménez Ávila, J. ed. , Sidereum Ana III. El Río Guadiana y Tartessos. Consorcio Ciudad de Mérida, Mérida, 333-352.

Santos, M. F. dos,Soares, J.&Silva, C. T. da 1975 .A necrópole da Idade do Bronze da Provença Sines, Portugal : nota preliminar. In: Actas del XIII Congreso Nacional de Arqueologia. Institución “Fernando El Católico”, Zaragoza, 417- 432.

Schubart, H. 1975 .Die Kultur der Bronzezeit im Sudwesten der Iberischen Halbinsel. Walter de Gruyter & Co., Berlin.

Silva, A. C. F. da & Gomes, M. V. 1992 .Proto-história de Portugal. Universidade Aberta, Lisbon.

Silva, C. T. da &Soares, J. 1979 .O monumento I da necrópole do “Bronzedo Sudoeste” do Pessegueiro Sines . Setúbal Arqueológica, 5: 121-157.

Silva, C. T. da &Soares, J. 1981 .Pré-História da Área de Sines. Gabinete da Área de Sines, Sines.

Silva, C. T. da &Soares, J. 2009 .Práticas funerárias no Bronze Pleno doLitoral Alentejano: o Monumento II do Pessegueiro. Estudos Arqueológicos de Oeiras, 17: 389-420.

Silva, C. T. da, Soares, J., Beirão, C. de M., Dias, L. F. &Coelho-Soares, A. 1980-1981 .Escavações arqueológicas no Castelo de Alcácer do Sal campanha de 1979 . Setúbal Arqueológica, 6-7: 149-218.

Soares, A. M. 2013 .O sistema de povoamento do Bronze Final no Baixo Alentejo – Bacia do Guadiana. Estudos Arqueológicos de Oeiras, 20: 273-302.

Soares, A. M. & A. M. Arruda 2017 . A cronologia de radiocarbono para a Idade do Ferro Orientalizante no território português. Uma leitura crítica dos dados arqueométricos e arqueológicos. In: Barceló, J. A., Bogdanovic, I. & Morell, B. eds. ,IberCrono 2016. Cronometrías para la Historia de la Península Ibérica. CEUR, Aachen, 235-259.

Soares, J. e Silva, C. T. da 1986 .Ocupação pré-romana de Setúbal: escavações arqueológicas na Travessa dos Apóstolos. In:Actas do I Encontro de Arqueologia Urbana. Instituto Português do Património Cultural, Lisboa, 87-101.

Soares, R. M., Baptista, L. &Rodrigues, Z. 2016 . Os primeiros enterramentos sidéricosconhecidos na margem esquerda do Guadiana em território português. Revista Portuguesa de Arqueologia, 19: 129-141.

Soares, R. M. &Martins, A. 2013 .A necrópole da Nora Velha 2 Ourique . Novos dados e interpretações 20 anos após a sua escavação. In: Arnaud, J. M., Martins, A. &Neves, C. coords. , Arqueologia em Portugal. 150 Anos. Associação dos Arqueólogos Portugueses, Lisbon, 661- 669.

Sousa, E. de 2016 . A Idade do Ferro em Lisboa: uma primeira aproximação a um faseamento cronológico e à evolução da cultura material. Cuadernos de Prehistoria y Arqueología de la Universidad Autónoma de Madrid, 42: 167-185.

Torres Ortiz, M. 2002 .Tartessos.Real Academia de la Historia, Madrid.

Torres Ortiz, M. 2005 . ¿Una colonización tartésica en el interfluvio Tajo-Sado durante la Primera Edad del Hierro? Revista Portuguesa de Arqueologia, 8:2: 193-213.

Valério, P., Silva, R. J., Ponte, T. R. N., Araújo, M.ª de F. &Soares, A. M. 2012 .Estudo arqueometalúrgico das dádivas funerárias dos hipogeus do Bronze Pleno do Sudoeste da Horta do Folgão Serpa, Portugal . Estudos Arqueológicos de Oeiras, 19: 203-208.

van Dommelen, P. 2005 . Colonial interactions and hybrid practices. Phoenician and Carthaginian settlement in the ancient Mediterranean. In: Stein, G. ed. , The archaeology of colonial encounters. Comparative perspectives.School of American Research, Santa Fe, 109-141.

van Dommelen, P. 2011 . Postcolonial archaeologies between discourse and practice. WorldArchaeology, 43:1: 1-6.

Veiga, S. P. M. E. 2005 [1891] .Antiguidades Monumentaes do Algarve, Volume 4. Universidade do Algarve, Faro.

Vives-Ferrándiz Sánchez, J. 2008 . Negociando Encuentros. Situaciones coloniales eintercambios en la costa oriental peninsular siglos VIII-VI a.C. .Universitat Pompeu Fabra, Barcelona.

Downloads

Publicado

2019-12-12

Como Citar

GOMES, Francisco João Bentes. Para lá do binómio indígena/fenício: esferas de interacção e escalas de integração na I Idade do Ferro do sul de Portugal (séculos VIII – V a.n.e.). Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Brasil, n. 33, p. 15–27, 2019. DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.2019.169250. Disponível em: https://revistas.usp.br/revmae/article/view/169250.. Acesso em: 19 abr. 2024.