Arqueologia, revolução e falafel. A Arqueologia Egípcia e a Primavera

Autores

  • José Roberto Pellini Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Sociologia e Antropologia.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2013.106856

Palavras-chave:

Arqueologia, Política, Faraonísmo

Resumo

Perdemos a inocência e descobrimos que nossa dita “ciência” não cumpre apenas a tarefa de produzir conhecimento, mas atende aos interesses de uma infinidade de indivíduos e grupos. Os recentes eventos da Primavera Árabe, no Egito, mais uma vez mostraram como a arqueologia e o passado podem ser utilizados como instrumento ideológico dos movimentos nacionalistas. Enquanto o Presidente Hosni Mubarak defendia a existência de uma identidade egípcia secular, única e que remonta ao passado faraônico, o Museu do Cairo, guardião da herança faraônica, era visto como símbolo de estado decadente pelos islâmicos mais radicais, tendo sido transformado em alvo de ataques. De ambos os lados, o passado egípcio foi manipulado para atender aos interesses nacionalistas durante a revolução.

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Publicado

2013-12-26

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

PELLINI, José Roberto. Arqueologia, revolução e falafel. A Arqueologia Egípcia e a Primavera. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Brasil, n. 23, p. 155–170, 2013. DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.2013.106856. Disponível em: https://revistas.usp.br/revmae/article/view/106856.. Acesso em: 16 abr. 2024.