Estatuto Social dos artistas gregos.

Autores

  • Maria Helena Rocha-Pereira Universidade de Coimbra.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.1994.109196

Palavras-chave:

Artesãos-artistas - Grécia - Edifícios - Estátuas - Vasos - Honrarias - Salários - Trabalho - História Social.

Resumo

Desde que Burckhardt fez a sua conferência pioneira Die Griechen und ihre Künstler, tem havido grandes mudanças na maneira de considerar a questão. Os achados arqueológicos e epigráficos têm demonstrado que em muitos vasos e estátuas arcaicas havia inscrições votivas dos artistas, que podem tomar-se como prova de riqueza e, por outro lado, apareceram diversas contas da construção de edifícios, que mostram que homens livres, metecos e escravos ganhavam o mesmo salário. Embora certas biografias e outros livros antigos tenham, por vezes, de ser postos de parte, pode afirmar-se o valor informativo de alguns diálogos de Platão e Xenofonte quanto à posi­ ção social dos artistas. Conquanto o contraste entre pintura e retórica, que se tomou um topos em autores tardios, sobretudo em Luciano, seja desfavorável aos artistas, as somas que ganhavam e as honras que recebiam são prova evidente de uma categoria elevada.

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Publicado

1994-12-19

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

ROCHA-PEREIRA, Maria Helena. Estatuto Social dos artistas gregos. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Brasil, n. 4, p. 95–101, 1994. DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.1994.109196. Disponível em: https://revistas.usp.br/revmae/article/view/109196.. Acesso em: 18 abr. 2024.