O TRADUTOR IMPLÍCITO. CONSIDERAÇÕES ACERCA DA TRANSLINGUIDADE DE OS SERTÕES

Autores

  • BERTHOLD ZILLY Coordenadoria de Comunicação Social da Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i45p85-105

Resumo

O TRADUTOR IMPLÍCITO. CONSIDERAÇÕES ACERCA DA TRANSLINGUIDADE DE OS SERTÕES. 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • BERTHOLD ZILLY, Coordenadoria de Comunicação Social da Universidade de São Paulo

    Crítico literário e tradutor de Os Sertões, de Euclides da Cunha, para o alemão.

Referências

ANDRADE, Olímpio de Souza. História e Interpretação de “Os Sertões”. São Paulo, Edart, 1960.

ARROJO, Rosemary. Oficina de Tradução: a Teoria na Prática. São Paulo, Ática, 1986.

ASHCROFT, Bill; GRIFFITHS, Gareth e TIFFIN, Helen (orgs.). The Empire Writes Back: Theory and Practice in PostColonial Literature (New Accents). London, Routledge & Kegan Paul, 1990.

ASSIS, Joaquim Machado de. “Notícia da Atual Literatura Brasileira: Instinto de Nacionalidade”, in J. M. A., Obra Completa, organizada por Afrânio Coutinho. 3 vols. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1986, vol. III, pp. 801-9.

BARCK, Karlheinz. “A Tarefa de Traduzir A Tarefa do Tradutor no Rio de Janeiro”, in Walter Benjamin, A Tarefa do Tradutor. Tradução de Dirce Riedel et alii, revisão de Johannes Kretschmer. Rio de Janeiro, Uerj/Instituto de Letras, 1994, pp. 33-40.

BENJAMIN, Walter. “Die Aufgabe des Übersetzers”, in Schriften, hrsg. v. Th. W. Adorno und Gretel Adorno unter Mitwirkung von Friedrich Podszus, Band I. Frankfurt am Main, Suhrkamp, 1955, p. 40-54.

________. A Tarefa do Tradutor. Tradução de Dirce Riedel et alii. Rio de Janeiro, Uerj/Instituto de Letras, 1994.

BERMAN, Antoine. L’Épreuve de l’Étranger: Culture e Traduction dans l’Allemange Romantique. Herder, Goethe, Schlegel, Novalis, Humboldt, Schleiermacher, Hölderlin. Paris, Gallimard, 1984.

________. “La Traduction et la Lettre, ou: L’Auberge du Lointain”, in G. Granel, A. Jaulin, G. Mailhos, H. Meschonnic, Les Tours de Babel: Essais sur la traduction. Mauvezin, Trans-Europ-Repress, 1985, pp. 33-150.

________. Pour une Critique des Traductions: John Donne. Paris, Gallimard, 1995.

________. “Commentaire de la Tâche du traducteur de Walter Benjamin”, in Césure: Revue de la Convention Psychanalytique. Paris, no 11, 1996, pp. 11-7.

BORGES, Jorge Luis. “Pierre Menard, Autor del Quijote”, in Obras Completas 1923-1972. Buenos Aires, Emecé, 1974, pp. 444-50 [também publicado em: J. L. B., Ficciones, Madrid, El libro de Bolsillo/Alianza, 1971, pp. 47-59].

CAMPOS, Haroldo. “Da Tradução como Criação e como Crítica”, in Metalinguagem & Outras Metas: Ensaios de Teoria e Crítica Literária. São Paulo,Perspectiva, 1992, pp. 31-48.

________. “Da Tradução à Transficcionalidade”, in 34 Letras, no 3. Rio de Janeiro, 1989, pp. 82-101.

________. “A Língua Pura na Teoria da Tradução de Walter Benjamin”, in Revista USP, São Paulo, no 33, USP, março-maio/1994, pp. 160-70.

CUNHA, Euclides da. Os Sertões. Edição crítica de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo, Brasiliense, 1985 [1a edição: Os Sertões (Campanha de Canudos), Rio de Janeiro, Laemmert, 1902].

________. Os Sertões: Campanha de Canudos. Edição crítica de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo, Ática, 1998.

________. Obra Completa. Org. por Afrânio Coutinho. 2 vols. Rio de Janeiro, Aguilar, 1966.

________. Los Sertones. Tradução de Benjamín de Garay. 2 vols. Buenos Aires, Mercatali, 1938.

________. Los Sertones: la Tragedia del Hombre Derrotado por el Medio. Buenos Aires, Claridad, 1942.

________. Los Sertones. Tradução de Estela dos Santos. Caracas, Biblioteca Ayacucho, 1980.

________. Rebellion in the Backlands (Os Sertões). Tradução de Samuel Putnam. Chicago, The University of Chicago Press, 1944.

________. Les Terres de Canudos: Os Sertões. Tradução de Sereth Neu. Rio de Janeiro, Caravela, 1947 [Título na capa: Les Terres de Canudos: Grand roman historique traduit du portugais par Sereth Neu].

________. Hautes Terres: La Guerre de Canudos. Tradução de Jorge Coli e Antoine Seel. Paris, Metaillé, 1993.

________. Krieg im Sertão. Tradução de Berthold Zilly. Frankfurt am Main, Suhrkamp, 1994.

DUDEN: Das große Wörterbuch der deutschen Sprache, 8 vols., Mannheim; Leipzig; Wien. Zürich, Dudenverlag,1993-1995.

EAGLETON, Terry. Teoria da Literatura: uma Introdução. Tradução de Waltensir Dutra. São Paulo, Martins Fontes, 1997.

GALVÃO, Walnice Nogueira e GALOTTI, Oswaldo. Correspondência de Euclides da Cunha (ativa). São Paulo, Edusp, 1997.

GALVÃO, Walnice Nogueira. “Introdução”, in Euclides da Cunha, Os Sertões. Edição crítica de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo, Brasiliense, 1985.

GARCIA, Marcia Japor de Oliveira e FÜRSTENAU, Vera Maria. O Acervo de Euclydes da Cunha na Biblioteca Nacional. Campinas, Editora da Unicamp; Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional, 1995.

GERZYMISCH-ARBOGAST, Heidrun. Übersetzungswissenschaftliches Propädeutikum. Tübingen; Basel, Francke, 1994.

HÖNIG, Hans G. Konstruktives Übersetzen. Tübingen, Stauffenburg, 1997.

HIRSCH, Alfred (org.). Übersetzung und Dekonstruktion. Frankfurt am Main, Suhrkamp, 1997.

ISER, Wolfgang. Der Implizite Leser: Kommunikationsformen des Romans von Bunyan bis Beckett. München. Fink, 1994.

________. O Fictício e o Imaginário: Perspectivas de uma Antropologia Literária. Tradução de Johannes Kretschmer, Rio de Janeiro, UERJ, 1996.

________. O Ato da Leitura: uma Teoria do Efeito Estético. Tradução de Johannes Kretschmer. vol. 1. São Paulo, Editora 34, 1996.

IYER, Pico. “The Empire Writes Back: Am Beginn einer neuen Weltliteratur?”. Tradução de Reinhard Kaiser, in Neue Rundschau. Frankfurt am Main, Fischer, 1996, ano 107, caderno 1, pp. 9-19.

JAKOBSON, Roman. “Aspectos Lingüísticos da Tradução”, in Lingüística e Comunicação. Tradução de Isidoro Blikstein. São Paulo, Cultrix, 1969, pp. 63-72.

________. “Lingüística e Poética”, in Lingüística e Comunicação. Tradução de Isidoro Blikstein. São Paulo, Cultrix, 1969, pp. 118-62.

LEPENIES, Wolf. As Três Culturas. Tradução de Maria Clara Cescato. São Paulo, Edusp, 1996.

MOSCA, Lineide do Lago Salvador. “A Preservação dos Aspectos Expressivos na Atividade Tradutória: uma Aplicação a Os Sertões, de Euclides da Cunha”, in Pandaemonium Germanicum: Revista de Estudos Germânicos, no 1. São Paulo, USP/DLM/Humanitas, 1997, pp. 187-98.

MILTON, John. “A Tradução de Samuel Putnam de Os Sertões – Rebellion in the Backlands, de Euclides da Cunha”, in Pandaemonium Germanicum: Revista de Estudos Germânicos, no 1.São Paulo, USP/DLM/Humanitas, 1997, pp. 181-5.

________. O Poder da Tradução. São Paulo, Ars Poética, 1993.

Neue Rundschau, ano 107, caderno 1, “Der postkoloniale Blick: Eine neue Weltliteratur?”, Frankfurt am Main, Fischer, 1996.

PAES, José Paulo. Tradução: A Ponte Necessária. São Paulo, Ática, 1990.

RIEDEL, Dirce Côrtes e VIEGAS, Ana Cláudia Coutinho (orgs.). Os Sertões de Euclides da Cunha e a Imprensa da Época. Rio de Janeiro, UERJ, Dep. de Extensão, 1996 (Cadernos do Centro de Estudos Virgínia Côrtes de Lacerda, vol. 1, n. 1).

RÜSEN, Jörn. “História entre a Modernidade e a Pós-modernidade”, in História: Questões e Debates. Curitiba, UFPr, 1997, v. 14, n. 26/27, jul./dez. 1997, pp. 80-101.

SCHLEIERMACHER, Friedrich. “Ueber die verschiedenen Methoden des Uebersezens”, in Hans Joachim Störig (org.), Das Problem des Übersetzens. Darmstadt, Wissenschaftliche Buchgesellschaft, 1973, pp. 38-70.

SCHWARTZ, Adriano. “Instinto de Universalidade”, in Folha de S. Paulo, 28/3/1999, Caderno Mais, p. 6.

SÁ-CARNEIRO, Mário. A Confissão de Lúcio. Lisboa, Ática, 1995.

STÖRIG, Hans Joachim. “Einleitung”, in Hans Joachim Störig (org.), Das Problem des Übersetzens. Darmstadt, Wissenschaftliche Buchgesellschaft, 1973, pp. VII-XXXIII.

VILLAÇA, Alcides. “Machado de Assis, Tradutor de si Mesmo”, in Novos Estudos, no 51. São Paulo, Cebrap, 1998, pp. 3-14.

WUTHENOW,Ralph-Rainer. Das fremde Kunstwerk: Aspekte der literarischen Übersetzung. Göttingen, Vandenhoeck & Ruprecht, 1969.

ZILLY, Berthold. “Um Depoimento Brasileiro para a História Universal: Traduzibililade e Atualidade de Euclides da Cunha”, in Estudos: Sociedade e Agricultura, no 9. Rio de Janeiro, UFRJ/CPDA, 1997, pp. 5-15 (versão ligeiramente ampliada do artigo com título idêntico na revista Humboldt, no 72, Bonn, Inter Nationes, 1996, pp. 8-16).

________. “A Guerra como Painel e Espetáculo: A História Encenada em Os Sertões”, inHistória, Ciências, Saúde: Manguinhos, suplemento, vol. V, julho de 1998, pp. 13-37.

Downloads

Publicado

2000-05-30

Como Citar

O TRADUTOR IMPLÍCITO. CONSIDERAÇÕES ACERCA DA TRANSLINGUIDADE DE OS SERTÕES. (2000). Revista USP, 45, 85-105. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i45p85-105