COMO SE TORNAR ARQUEOLOGO NO BRASIL

Autores

  • PEDRO PAULO FUNARI Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i44p74-85

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • PEDRO PAULO FUNARI, Universidade Estadual de Campinas

    é um historiador e arqueólogo brasileiro. Professor da Universidade Estadual de Campinas e líder de grupo de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Referências

Barreto, C. 1999 Arqueologia Brasileira: uma perspectiva histórica e comparada. In: Funari, P. P. A.; Neves, E. G. e Podgorny, I. (eds.), Teoria Arqueológica na América do Sul. Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo/Fapesp, São Paulo, no prelo.

Barros e Silva, F. 1997 Jô vira a “vaca sagrada” das elites. Folha de S. Paulo, 9/3/97, TV, p.2.

Batista, P. N. 1997 Um cidadão anacrônico. Folha de S. Paulo, 16/1/1997, 2, p.2.

Binford, L. R. 1984 In pursuit of the past. Academic Press, Nova York.

Bourdieu, P. 1988 Vive la crise! For heterodoxy in social sciences. Theory and Society 17: 773-87.

________. 1989 The corporativism of the universal: the role of intellectuals in the modern world. Telos 81: 99-110.

Bray, W. 1994 Why study ancient America. Bulletin of the Institute of Archaeology 31: 5-24.

Collis, J. 1997 Ravenna was all very nice, but… The European Archaeologist 8: 2-4.

Combe, S. 1996 Reason and Unreason in today’s French Historical Research. Telos 108: 149-64.

Comparato, F. K. 1993 As nulidades triunfantes. Folha de S. Paulo, 19/9/93, 1, p. 3.

Cotter, J. L. 1999 A conversation with John L. Cotter (interview to Daniel G. Roberts). Historical Archaeology 33, 2: 6-50.

Dias, A.S. 1995 Um projeto para a Arqueologia Brasileira: breve histórico da implantação do PRONAPA. Revista do CEPA 22: 25-39.

Duarte, P. 1994 Pela Dignidade Universitária. Idéias 1: 159-79.

Faversani, F. 1997 Resenha de Guarinello. Idéias 4: 305-8.

Fernandes, F. 1975 Entrevista. Trans/form/ação 2: 5-86.

Folha de S. Paulo 1997a USP, teses e compadrio. Folha de S. Paulo, 13/10/1997, 1, p.2.

Folha de S. Paulo 1997b O pacote na universidade. Folha de S. Paulo, 17/11/97, 1, p. 2.

Fromm, E. 1969 You shall be as gods. A radical interpretation of the Old Testament and its tradition. Fawcett, Nova York. Funari, P. P. A. 1987 Arqueologia. Ática, São Paulo.

________. 1988c Poder, posição e imposição no ensino de História antiga: da passividade forçada à produção de conhecimento. Revista Brasileira de História 15: 257-64.

________. 1990 Reflexões sobre a mais recente teoria arqueológica. Revista de Pré-História 7: 203-9.

________. 1991 Archaeology in Brazil: politics and scholarship at a crossroads. World Archaeological Bulletin 5: 122-32.

________. 1992a Resenha de W. A. Neves (org.), “Origens, adaptações e diversidade do homem nativo da Amazônia”. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo 2: 150-1.

________. 1992b La Arqueología en Brasil: política y academia en una encrucijada. In: Politis, G. (ed.), Arqueología en América Latina Hoy, pp. 70-87. Banco Popular, Bogotá.

________. 1994 Rescuing ordinary people’s culture: museums, material culture and education in Brazil. In: Stone, P.G. e Molineaux, B.L. (eds), The Presented Past, Heritage, museums and education, pp. 120-36. Routledge, Londres.

________. 1995 Mixed features of archaeological theory in Brazil. In: Ucko, P. (ed.), Theory in Archaeology, A world perspective, pp. 236-50. Routledge, Londres.

________. 1996 Considerações em torno das “Teses sobre Filosofia da História”, de Walter Benjamin. Crítica Marxista 1,3: 45-53.

________. 1996a Resenha de Guarinello. Revista da Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica 11: 139.

________. 1996c La educación vocacional y la enseñanza de la historia en Brasil. Revista Formación Docente Continua 2,2: 88-96.

________. 1997 Cidadania, erudição e pesquisas sobre a Antigüidade Clássica no Brasil. Boletim do CPA 3: 83-97.

________. 1997a Pós-Graduação: encruzilhadas atuais. IFCH-Unicamp, Campinas.

________. 1997b European archaeology and two Brazilian offspring: classical archaeology and art history. Journal of European Archaeology 5, 2: 137-48.

________. 1997c Archaeology, History, and Historical Archaeology in South America. International Journal of Historical Archaeology 1: 189-206.

________. 1998a Teoria Arqueológica na América do Sul. IFCH-Unicamp, Campinas.

________. 1998b Arqueologia, História e Arqueologia Histórica no contexto sul-americano. In: Funari, P. P. A. (ed.), Cultura Material e Arqueologia Histórica, pp. 7-34. IFCH-Unicamp, Campinas.

________. 1999a Academic freedom in Brazil in a global perspective. Academe 85, 4: 22-4.

________. 1999b Liberdade acadêmica no Brasil. Jornal da Ciência Hoje 25/6/99, p. 10.

________. 1999c Lingüística e Arqueologia. DELTA, Revista de Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada 15: 161-76.

________. 1999d Por uma graduação em História crítica e pluralista. História e Ensino, no prelo.

________. 1996b Pluralism and divisions in European archaeology. Journal of European Archaeology 4: 384-5.

________ e Podgorny, I. 1998 Is archaeology only ideologically biased rhetoric? European Journal of Archaeology 1, 3: 416-24.

Giuliani, L. 1995 Multiculturalismo e Arqueologia da cidade. Cidade 2, 3: 88-91.

Goldemberg, J. 1992 As universidades federais. O Estado de S. Paulo, 14/10/92, p. 2.

Gramsci, A. 1979 Gli intelletuali. Riunite, Roma. Guarinello, N. L. 1994 Os primeiros habitantes do Brasil. Atual, São Paulo.

Habermas, J. 1988 Devant l’histoire. Éditions du Cerf, Paris.

Heckenberger, M. J., Neves E. G. e Peterson, J. B. 1998 De onde surgem os modelos? As origens e expansões tupi na Amazônia central. Revista de Antropologia 41, 1: 70-96.

Janotti, M. L. M. e Mesgravis, L. 1980 Coletânea de Documentos Históricos para o Primeiro Grau. Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, São Paulo.

Jones, S. 1997 The Archaeology of Ethnicity, Constructing identities in the past and present. Routledge, Londres.

Lafer, C. 1996 A informação e o saber. Folha de S. Paulo, Mais!, 11/2/96: 9-10.

Lagopoulos, A. Ph. 1998 Spatial discourses: origins and types. Semiotica 119: 359-402.

Lewgoy, B. 1997 Notas para a História da Antropologia no Rio Grande do Sul (1940-1969). Horizontes Antropológicos 3, 7: 239-51.

Lima, T. A. 1998 Patrimônio arqueológico, ideologia e poder. Revista de Arqueologia 5: 19-28.

McGuire, R. 1992 A Marxist Archaeology. Academic Press, San Diego.

________. 1994 Archaeology and the first Americans. American Anthropologist 94, 4: 816-36.

McGuire, R. e Walker, M. 1999 Class confrontations in Archaeology. Historical Archaeology 33 1: 159-83.

Meneses, U. T. B. 1965 Sentido e função de um Museu de Arqueologia. Dédalo 1: 19-26.

________. 1968 Museu e Universidade. Dédalo 8: 43-9.

________. 1980 O objeto material como documento. Texto datilografado, aula ministrada em curso sobre “Patrimônio Cultural: políticas e perspectivas”. Condephaat, São Paulo.

Meyer, G. 1990 Nouveaux défis pour les universités. Ciência e Cultura 42, 2: 118-37.

Miceli, S. 1995 Arte e dinheiro. Folha de S. Paulo, Jornal de Resenhas 4/9/95, p. 3.

Miller, D. e Tilley, C. 1996 Editorial. Journal of Material Culture 1: 5-14.

Neves, E. G. 1998 20 years of Amazonian archaeology (1977-1997). Antiquity 72: 625-32.

Neves, W. A. 1988 Arqueologia Brasileira, algumas considerações. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi 4, 2: 200-5.

________. 1991 Origens, adaptações e diversidade do homem nativo da Amazônia. Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém.

Noelli, F. S. 1994 Indígenas e áreas de conservação: a polêmica continua. Boletim Agir Azul 9: 4.

________. 1995 Os indígenas do sul do Brasil podem contribuir para a recomposição ambiental? Boletim Agir Azul 10: 4.

________. 1996a Os Jê do Brasil meridional e a Antigüidade da agricultura: elementos da Lingüística, Arqueologia e Etnografia. Estudos Ibero-Americanos 22,1: 13-25.

________. 1996b A ocupação do espaço na terra indígena Apucarana-Paraná: elementos para uma reflexão interdisciplinar. Revista do CEPA 20, 24: 27-36.

________. 1996c Buscando alternativas aos problemas das áreas indígenas do RS: resposta a um ambientalismo anti-holístico. Boletim Agir Azul 12: 4.

Olivier, L. 1999 Photographie, archéologie et mémoire. European Journal of Archaeology 2, 1: 107-15.

Pereira, A. W. 1998 “Persecution and farce”: the origins and transformation of Brazil’s political trials, 1964-1979. Latin American Research Review 33, 1: 43-104.

Prous, A. 1994 L’ archéologie brésilienne aujourd’hui. Recherches Brésiliennes, Bésançon: 9-43.

Santiago, T. 1990 A Faculdade de Filosofia de Assis. Tribuna da Imprensa, 28/9/1990, p.35.

Santos, M. 1998 Buscar o novo é perigoso. Jornal do Brasil, 26/12/1998, Idéias, p. 6.

________. 1999a Entrevista. Caros Amigos 23, fevereiro: 22-9.

________. 1999b A vontade de abrangência. Folha de S. Paulo, Mais! 5, p.3.

Schmitz, P. I. 1989 Política arqueológica brasileira. Dédalo Publicação Avulsa I: 47-52.

Shanks, M. 1997 Archaeological theory: what’s on the agenda? American Journal of Archaeology 101: 395-99.

Shanks, M. e Tilley, C. 1987 Re-constructing archaeology. Cambridge University Press, Cambridge.

Shanks, M. e McGuire, R. 1996 The craft of archaeology. American Antiquity 61, 1: 75-88.

Shor, I. 1986 Equality is excellence: transforming teacher education and the learning process. Harvard Educational Review 56: 406-26.

Silva, F. A. e Noelli, F. S. 1996 Para uma síntese dos Jê do sul: igualdades, diferenças e dúvidas para a Etnografia, Etno-História e Arqueologia. Estudos Ibero-Americanos 22, 1: 5-12.

Tamanini, E. 1998 Museu, Arqueologia e poder público: um olhar necessário. In Cultura Material e Arqueologia Histórica, organizado por P. P .A. Funari, pp. 179-220. IFCH-Unicamp, Campinas.

Taylor, W. W. 1948 A Study of Archaeology. American Anthropological Association, Pennsylvania.

Tomazela, J.M. 1999 Menores carentes restauram Santana do Parnaíba. O Estado de S. Paulo, 27/6/99, C, p. 8.

Tragtemberg, M. 1985 Relações de poder na Escola. Educação e Sociedade 20: 40-5.

Trigger, B.G. 1984 Archaeology at the crossroads: what’s new? Annual Review of Anthropology 13: 275-300.

________. 1990 A history of archaeological thought. Cambridge University Press, Cambridge.

Ucko, P. 1994 Foreword. In: Bond, G. C. (ed.), Social Construction of the Past, Representation as power, pp. xiii-xv. Routledge, Londres.

Veit, U. 1989 Ethnic concepts in German prehistory: a case study on the relationship between cultural identity and archaeological. objectivity. In: Shennan, S. (ed.), Archaeological approaches to cultural identity, pp. 35-56. Unwin Hyman, Londres.

Wehler, H.-U. 1979a Anwendung von Theorien in der Geschichswissenschaft. In: Kocka, J. e Nipperdey, T. (eds.), Theorie und Erzählung in der Geschichte, pp. 17-39. DTV, Munique.

________. 1979b Fragen and Fragwürdiges. In: Kocka, J. e Nipperdey, T. (eds.) Theorie und Erzählung in der Geschichte, pp. 57-60. DTV, Munique.

Wheeler, M. 1956 Archaeology from the earth. Penguin, Hardmondsworth.

Wolfram, S. 1986 Zur Theoriediskussion in der prähistorischen Archäologie Grossbritanniens. BAR, Oxford.

Downloads

Publicado

1999-02-28